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escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Luis Alberto De Boni (Bom Jesus, 30 de Janeiro de 1940) é um filósofo, historiador, dicionarista, tradutor e escritor brasileiro.
Luís Alberto De Boni | |
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O professor De Boni. | |
Nome completo | Luís Alberto De Boni |
Nascimento | 30 de janeiro de 1940 (84 anos) Bom Jesus, Rio Grande do Sul |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | filósofo, historiador e escritor |
Licenciado em Filosofia e Doutorado em Teologia, Luis Alberto De Boni era frade capuchinho mas após seu doutorado afastou-se da Ordem para prosseguir seus estudos.[1] Já lecionou na Universidade de Caxias do Sul (1975-1988), onde presidiu a Associação dos Docentes,[2] na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1977-1992), onde foi diretor do Instituto de Filosofia, e de 1992 a 2008 lecionou na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, onde coordenou a Pós-Graduação em Filosofia e estruturou o seu Programa de Doutorado. Desde 2007 é pesquisador do Gabinete de Filosofia Medieval da Universidade do Porto, em Portugal. É membro da Comissão Editorial dos periódicos Eikón Imago, De Medio Aevo, Philósofos, Coletânea, Sapere aude, Thaumazein, Scintilla, Mirabilia, Signum, Anales de Filosofía, Patristica et Mediaevalia e Concilium; membro da Academia Brasileira de Filosofia, da Associação Brasileira de Estudos Medievais, membro fundador da Sociedade Brasileira de Filosofia Medieval e membro correspondente da Accademia Galileiana di Scienze Lettere ed Arti de Pádua.[3][4][5] Durante muitos anos colaborou com Rovílio Costa na direção da editora EST Edições.[6]
Seus estudos se concentram sobre Teologia e Filosofia Medieval e sobre a imigração italiana no Brasil,[3][5] sendo reconhecido internacionalmente em ambos os campos como uma autoridade.[7][8][9] É tido como um dos principais promotores dos estudos filosóficos medievais no Brasil[10][11] e como um dos autores canônicos sobre o tema da imigração.[12]
É recipiente da Ordem do Mérito da República Italiana no grau de cavaleiro, da Medalha de Honra dos municípios de Maravilha e Carlos Barbosa, e da cidadania honorária de Cesiomaggiore, na Itália. Recebeu a rara distinção de ser homenageado com três festschriften. O primeiro, intitulado A cidade de Deus e a cidade dos homens: de Agostinho a Vico (2004), e o terceiro, A cidade dos homens e a cidade de Deus (2007), foram organizados por Ernildo Stein,[10] e o segundo, A Filosofia Medieval no Brasil: persistência e resistência (2006), foi organizado por Marcos Roberto Nunes Costa.[13] Ernildo Stein assim falou sobre ele na apresentação do primeiro dos festschriften:
De Boni já organizou muitos eventos acadêmicos nacionais e internacionais e é autor e/ou organizador de vasta bibliografia, onde se incluem cerca de 50 livros, e escreveu uma grande quantidade de capítulos de livros e artigos publicados em revistas especializadas, conferências e anais de congressos.[11][10][1] Também tem grande produção no campo da tradução de autores medievais,[11] tendo a preocupação de facilitar o contato de estudantes que não dominam o latim com obras importantes;[15] organizou e em parte traduziu uma edição bilíngue do clássico Suma Teológica de Tomás de Aquino que esgotou rapidamente.[1]
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