Luiz Galvão

Luiz Dias Galvão (Juazeiro, 22 de abril de 1935 – São Paulo, 22 de outubro de 2022)^[1] foi um poeta e músico brasileiro.^[2]

Luiz Galvão
Nome completo	Luiz Dias Galvão
Nascimento	22 de abril de 1935 Juazeiro, Bahia
Morte	22 de outubro de 2022 (87 anos) São Paulo, SP
Nacionalidade	brasileiro
Carreira musical
Afiliações	Lista Os Novos Baianos

Biografia

Mudou-se para Salvador, onde conheceu Moraes Moreira e Paulinho Boca de Cantor, com os quais criou o conjunto Novos Baianos, em 1968.^[3] Conhecia João Gilberto desde a adolescência em Juazeiro, o que permitiu que, quando os Novos Baianos fossem para o Rio de Janeiro após realizarem É Ferro na Boneca (1970) em São Paulo, ele contatasse o pai da bossa nova e este influenciasse todo o grupo, culminando no álbum mais aclamado deles, Acabou Chorare (1972).^[4][5]

Sua trajetória na música popular brasileira é extensa. Em 1968, Galvão participou do V Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record (SP), com a canção De Vera (em parceria com Moraes Moreira), interpretada pelo grupo Novos Baianos.^[6]

Nos anos 70, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a viver comunitariamente com todos os músicos do grupo, em um sítio localizado em Vargem Grande, onde gravaram Acabou Chorare, comunicando-se constantemente com Gilberto.^[6]

Escreveu a maioria das canções gravadas pelo conjunto, musicadas por Moraes Moreira, entre elas "Acabou Chorare", "Preta Pretinha" e "Mistério do Planeta".^[7] O grupo se desfez em 1978, voltando a se reunir no final do século passado, para a gravação do CD ao vivo Infinito Circular.^[8]

Publicou, em 1997, o livro Anos 70: Novos e Baianos, lançado pela Editora 34 (SP), relatando a trajetória do grupo. Lançou dois CDs de poesias inéditas, de forma independente.^[9]

Notas