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futebolista espanhol Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Luis Enrique Martínez García (Gijón, 8 de maio de 1970) é um treinador e ex-futebolista espanhol que atuava como meio-campista. Atualmente comanda o Paris Saint-Germain.
Luis Enrique no Barcelona em 2015 | ||
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Luis Enrique Martínez García | |
Data de nasc. | 8 de maio de 1970 (54 anos) | |
Local de nasc. | Gijón, Espanha | |
Nacionalidade | espanhol | |
Altura | 1,80 m | |
Pé | destro | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | Paris Saint-Germain | |
Posição | ex-meio-campista | |
Função | treinador | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1989–1991 1991–1996 1996–2004 |
Sporting de Gijón Real Madrid Barcelona |
213 (18) 300 (109) | 45 (17)
Seleção nacional | ||
1991–2002 | Espanha | 62 (12) |
Times/clubes que treinou | ||
2008–2011 2011–2012 2013–2014 2014–2017 2018–2019 2019–2022 2023– |
Barcelona B Roma Celta de Vigo Barcelona Espanha Espanha Paris Saint-Germain |
|
Última atualização: 3 de setembro de 2023 |
Destaque como jogador na década de 1990, teve boas passagens por Real Madrid e Barcelona, além de ter defendido também a Seleção Espanhola. Já como treinador, ficou marcado por comandar um grande time do Barça que encantou com o brilho do trio MSN: Messi, Suárez e Neymar.[1]
Em agosto de 2016, após uma vitória catalã por 3 a 0 sobre o Sevilla, válida pela Supercopa da Espanha, Luis Enrique tornou-se o sexto treinador a ser "campeão de tudo" pelo mesmo clube na Europa.[2]
Iniciou a carreira no Sporting Gijón, em 1989. Após o destaque nos Rojiblancos, foi contratado pelo Real Madrid em julho de 1991. Cinco anos depois, em julho de 1996, transferiu-se para o Barcelona e entrou para a lista dos "vira-casacas" que atuaram pelos dois rivais.[3] No clube catalão, Luis Enrique viveu o auge da sua carreira nos anos 90, sendo um um dos destaques da equipe ao lado de grandes jogadores como Rivaldo, Luís Figo, Hristo Stoichkov, Sergi Barjuan e Josep Guardiola.[4]
Pela Seleção Espanhola, disputou os Jogos Olímpicos de 1992, onde obteve a medalha de ouro. O meio-campista também representou a Fúria nas Copas do Mundo FIFA de 1994, 1998 e 2002, além da Euro 1996.[5] No total, atuou em 62 partidas e marcou 12 gols pela Espanha.
Após ter comandado o Barcelona B entre 2008 e 2011,[6] Luis Enrique foi contratado pela Roma em junho de 2011, mas permaneceu no clube italiano por apenas uma temporada, deixando a equipe em maio de 2012.[7]
Em junho de 2013, foi anunciado como treinador do Celta de Vigo.[8][9] Sob seu comando, o Celta terminou a La Liga de 2013–14 em 9º lugar. No entanto, apesar da diretoria desejar sua permanência, ele acabou deixando o clube em maio de 2014.[10]
Foi anunciado como técnico do Barcelona no dia 19 de maio de 2014, assinando por duas temporadas. Como treinador, Luis Enrique conseguiu repetir o sucesso que obteve como jogador e conquistou dois títulos da La Liga (2014–15 e 2015–16), além da Liga dos Campeões da UEFA de 2014–15. Na temporada 2014–15, levou o clube à segunda tríplice coroa de sua história.[11]
O técnico permaneceu até o fim da temporada 2016–17, saindo em junho e sendo substituído por Ernesto Valverde. Apesar dos títulos conquistados, alegou desgaste para não continuar.[12]
No dia 9 de julho de 2018, foi anunciado como o novo treinador da Seleção Espanhola, assumindo o posto deixado por Fernando Hierro e assinando por dois anos.[13]
Alegando problemas pessoais, deixou o cargo no dia 19 de junho de 2019.[14] Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, anunciou a saída do treinador por motivos pessoais relacionados a sua família, que não foram divulgados.[15] No dia 29 de agosto, Luis Enrique anunciou a morte de sua filha, Xana, em decorrência de um câncer.[16] Já no dia 19 de novembro, cinco meses após a sua saída, o treinador retornou ao comando da Seleção.[17]
Estreou na Copa do Mundo FIFA de 2022 no dia 23 de novembro, no primeiro jogo do Grupo E. Luis Enrique comandou a Espanha na grande atuação contra a Costa Rica, em que os espanhóis golearam por 7 a 0.[18] Já na segunda partida, no dia 27 de novembro, a Roja empatou em 1 a 1 com a Alemanha no Estádio Al Bayt. Os espanhóis chegaram a perder por 2 a 1 para o Japão no último jogo da fase de grupos, mas se classificaram em segundo lugar.[19]
Nas oitavas de final, contra o Marrocos, a Espanha abusou da posse de bola, mas não convertou o domínio em finalizações e pouco agrediu o time adversário. Após um empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, os espanhóis perderam por 3 a 0 nos pênaltis e foram eliminados.[20] Dois dias depois, a Real Federação Espanhola de Futebol comunicou a demissão de Luis Enrique.[21]
Em 5 de julho de 2023, foi anunciado como novo técnico do Paris Saint-Germain.[22] Conquistou seu primeiro título pelo clube no dia 3 de janeiro de 2024, a Supercopa da França.[23] Na Liga dos Campeões da UEFA, levou a equipe até a semifinal, sendo eliminado pelo Borussia Dortmund.[24]
Clube | Temporada | La Liga | Copa do Rei | Competições europeias¹ |
Outras competições | Total | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | Jogos | Gols | ||
Sporting Gijón | 1989–90 | 1 | 0 | - | - | - | - | - | - | 1 | 0 |
1990–91 | 35 | 14 | 9 | 3 | - | - | - | - | 44 | 17 | |
Total | 36 | 14 | 9 | 3 | 0 | 0 | 0 | 0 | 45 | 17 | |
Real Madrid | 1991–92 | 29 | 4 | 6 | 1 | 6 | 0 | - | - | 41 | 5 |
1992–93 | 34 | 2 | 6 | 0 | 8 | 1 | - | - | 48 | 3 | |
1993–94 | 28 | 2 | 4 | 1 | 6 | 0 | 2 | 0 | 40 | 3 | |
1994–95 | 35 | 4 | 2 | 0 | 6 | 0 | - | - | 43 | 4 | |
1995–96 | 31 | 3 | 0 | 0 | 8 | 0 | 2 | 0 | 41 | 3 | |
Total | 157 | 15 | 18 | 2 | 34 | 1 | 4 | 0 | 213 | 18 | |
Barcelona | 1996–97 | 35 | 17 | 7 | 1 | 7 | 0 | 2 | 0 | 51 | 18 |
1997–98 | 34 | 18 | 6 | 3 | 6 | 4 | 1 | 0 | 47 | 25 | |
1998–99 | 26 | 11 | 3 | 0 | 3 | 1 | 2 | 0 | 34 | 12 | |
1999–00 | 19 | 3 | 5 | 3 | 7 | 6 | 2 | 0 | 33 | 12 | |
2000–01 | 28 | 9 | 4 | 1 | 9 | 6 | - | - | 41 | 16 | |
2001–02 | 23 | 5 | 0 | 0 | 15 | 6 | - | - | 38 | 11 | |
2002–03 | 18 | 8 | 0 | 0 | 8 | 2 | - | - | 26 | 10 | |
2003–04 | 24 | 3 | 1 | 0 | 5 | 2 | - | - | 30 | 5 | |
Total | 207 | 73 | 26 | 8 | 60 | 27 | 7 | 0 | 300 | 109 | |
Total na Carreira | 400 | 102 | 53 | 13 | 94 | 28 | 11 | 0 | 558 | 144 |
Ano | ||
---|---|---|
Jogos | Gols | |
1991 | 1 | 0 |
1992 | 0 | 0 |
1993 | 2 | 0 |
1994 | 9 | 3 |
1995 | 8 | 0 |
1996 | 9 | 2 |
1997 | 4 | 2 |
1998 | 8 | 1 |
1999 | 8 | 4 |
2000 | 3 | 0 |
2001 | 5 | 0 |
2002 | 5 | 0 |
Total | 62 | 12 |
Atualizadas até 30 de setembro de 2023.
Clube | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Aproveitamento |
---|---|---|---|---|---|
Barcelona B | 124 | 59 | 40 | 25 | 58,3% |
Roma | 42 | 17 | 9 | 16 | 47,6% |
Celta de Vigo | 40 | 15 | 7 | 18 | 43,3% |
Barcelona | 181 | 138 | 22 | 21 | 80,2% |
Espanha | 47 | 26 | 14 | 7 | 65,2% |
Paris Saint-Germain | 53 | 34 | 12 | 7 | 57,1% |
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