Liège-Bastogne-Liège
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Liège-Bastogne-Liège, frequentemente chamada de La Doyenne ("a mais antiga"), é uma das cinco corridas clássicas monumentais do calendário de ciclismo de estrada profissional europeu e uma das 24 provas que atribuem pontos para o ranking mundial da UCI. A primeira edição era voltada para amadores e aconteceu em 1892. Em 1894 teve início a primeira edição voltada para os profissionais quando Leon Houa (que também venceu a edição 1892 como amador) obteve a vitória. Ela acontece na região das Ardenas na Bélgica, largando de Liège, seguindo até Bastogne e retornando à cidade de partida.
Desporto | |
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Fundado em |
1892 |
Número de edições | |
Periodicidade |
anual (abr.) |
Tipo / Formato |
Prova de um dia |
Local(ais) | |
Categorias | |
Circuito | |
Organizador | |
Federação |
UCI World Tour |
Web site oficial |
Último vencedor | |
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Mais vitórias |
Eddy Merckx (BEL) (5 vitórias) |
Liège-Bastogne-Liège fez parte do Taça do Mundo de ciclismo e é parte da chamada série de Clássicas Belgas de Ardenas, que inclui a La Flèche Wallonne, ambas organizadas pela Amaury Sport Organisation. Em uma determinada época elas eram disputadas em dias consecutivos como o Le Weekend Ardennais. Somente sete ciclistas conseguiram vencer nas duas provas em um mesmo ano: o Suíço Ferdi Kübler por duas vezes (em 1951 e 1952), os Belgas Stan Ockers (1955) e Eddy Merckx (1972), os Italianos Moreno Argentin (1991) e Davide Rebellin (2004), Alejandro Valverde (em 2006 e 2017) e Philippe Gilbert (2011).
Em várias edições a prova foi afetada pelas difíceis condições do tempo. Em 1919, 1957 e 1980 ela foi disputada sob condições severas com baixas temperaturas e neve. Dois ciclistas dividiram a vitória da edição de 1957. Germain Derijcke foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, mas como ele atravessou um cruzamento férreo fechado, o segundo colocado também foi promovido para a primeira posição. Derijcke não foi desclassificado pois havia ganho com uma vantagem de três minutos, então os juízes consideraram que ele não obteve esta vantagem por ter atravessado ilegamente o cruzamento férreo fechado.[1]
A edição de 1980 é memorável por causa da neve que caiu desde o início da prova e levou os comentaristas a se referir a ela como neige-Bastogne-neige (neve-Bastogne-neve). Bernard Hinault atacou quando faltavam 80 km para o final e venceu com 10 minutos de vantagem.
Em 2017, o Liège-Bastogne-Liège Feminina foi inaugurado e adicionado ao UCI World Tour feminino, tornando-se o segundo dos monumentos do ciclismo a apresentar uma edição feminina após o Tour de Flandres em 2014. Em 2020, foi adicionado o terceiro 'monumento' feminino, Paris-Roubaix feminina, criando uma tríplice coroa de monumentos femininos.