Lista de primatas da América Central
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Pelo menos sete espécie de macacos são nativos da América Central. Uma oitava espécie Alouatta coibensis é frequentemente reconhecida, mas alguns autores o consideram como subespécie de Alouatta palliata.[1] Uma nona espécie Ateles fusciceps também é frequentemente reconhecida, mas alguns autores consideram como subespécie de Ateles geoffroyi.[2] Taxonomicamente, todos os primatas centro-americanos são classificados como Macacos do Novo Mundo. Cinco espécies pertencem à família Atelidae, que incluem os bugios, macacos-aranhas, macacos-barrigudos e os muriquis. Duas espécies pertencem à subfamília Cebinae (família Cebidae), que incluem os macacos-pregos e macacos-de-cheiro. Uma espécie pertence à subfamília Callitrichinae, que são os saguis e micos-leões, e uma pertence à família Aotidae, que são os macacos-da-noite.
Ateles geoffroyi é o único macaco encontrado em todos os países centroamericanos, e também ocorre na Colômbia, Equador e México.[1][3] Outras espécies com ampla distribuição na América Central são Alouatta palliata, encontrado em cinco países, e o macaco-prego-de-cara-branca (Cebus capucinus), encontrado em quatro países.[4][5] A. coibensis, Ateles fusciceps, Aotus zonalis e Saguinus geoffroyi são encontrados apenas no Panamá.[6][7][8][9] Saimiri oerstedii também possui distribuição restrita, vivendo na costa do Oceano Pacífico na Costa Rica e em uma pequena porção do Panamá.[10] El Salvador é o país com o menor número de espécies, e somente A. geoffroyi é encontrado lá. Panamá é o que possui o maior número, oito espécies, e a única espécie que não ocorre neste país e Alouatta pigra.
S. geoffroyi é o menor macaco centroamericano, pesando, em média, 500 g.[11] S. oerstedii e A. zonalis são quase tão pequenos quanto, tendo ambos, cerca de 1 kg.[12][13] Alouatta pigra possui os mais pesados machos, tendo em média 11 kg.[14] Em segundo lugar de peso, os machos de Ateles geoffroyi são os mais pesados, com cerca de 8 kg.[14][15]
Um macaco centroamericano, Ateles fusciceps, é considerado como "criticamente em perigo" pela IUCN.[7] Ateles geoffroyi e Alouatta pigra são considerados como "em perigo".[3][16] Saimiri oerstedii já foi considerado como "em perigo", mas atualmente é uma espécie vulnerável, desde 2008.[10] Alouatta coibensis também é considerado "vulnerável".[6] O macaco-prego-de-cara-branca, Alouatta palliata e Saguinus geoffroyi são todos considerados espécies em "baixo risco" de extinção.[4][5][9]
Observar macacos é uma atividade turística popular em partes da América Central.[17][18] Na Costa Rica, áreas populares para tal atividade são o Parque Nacional Corcovado, o Parque Nacional Manuel Antonio, o Parque Nacional Santa Rosa, o Parque Nacional Guanacaste e a Reserva Biológica Lomas de Barbudal.[18] O Parque Nacional Corcovado é o único parque em que se observa as quatro espécies de primatas da Costa Rica.[19] O mais acessível Parque Nacional Manuel Antonio é o outro parque na Costa Rica em que se encontra Saimiri oertesdii, e o macaco-prego-de-cara-branca e Alouatta palliata também são comuns lá.[18][20][21] Dentro do Panamá, essas áreas incluem o Parque Nacional Darién, o Parque Nacional Soberanía e um número de ilhas Lago Gatún incluind a ilha de Barro Colorado.[18][22][23] Ademais, Saguinus geoffroyi pode ser observado no Parque Natural Metropolitano, dentro da Cidade do Panamá.[18][24] Em Belize, o mais facilmente explorado é o Community Baboon Sanctuary que foi criado exatamente para a preservação de Alouatta pigra e agora contém mais de 1000 animais da espécie.[25][26]