Lilim
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Na mitologia judaica, lilim[1][2] (hebraico: לילין, Lilin; singular feminino lili e masculino lilu) é um termo para espíritos noturnos. O registro mais antigo de um conto sobre eles foi compilado no midrash Alfabeto de Ben Sira (entre 700 e 1000 EC), segundo o qual a primeira mulher Lilith, também considerada pela tradição judaica mais antiga como a esposa de Adão,[3] se revoltou e abandonou Adão, por estar infeliz por ter que se submeter e ser tratada como inferior por ele; segundo a narrativa, ela fugiu ao Mar Vermelho, passou a viver na promiscuidade com demônios e gerava cem lilim por dia, "bebês-demônios".[4][1][2] De então, Lilith e seus filhos lilim são considerados espíritos da noite. Na antiga religião mesopotâmica, havia também os lilu[5] para demônios masculinos hostis, e Lilitu como um demônio feminino, sobre os quais as narrativas hebraicas podem ter se baseado em suas descrições de ataques noturnos.[6]
![Thumb image](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b2/Lilitu.jpg/220px-Lilitu.jpg)
No Targum Sheni Ester 1:3, o rei Salomão teve lilim dançando diante dele.[7][8][9][10] No apocalipse siríaco de Baruch, lilin vêm do deserto e são semelhantes aos shedim.[11]