José Leônidas de Menezes Cristino (Coreaú, 3 de junho de 1957)[1] é um engenheiro civil e político brasileiro filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos.[2][3]

Factos rápidos Ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos do Brasil, Deputado federal pelo Ceará ...
Leônidas Cristino
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Leônidas Cristino
Foto:Elza Fiúza/ABr
Ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos do Brasil
Período 1 de janeiro de 2011
até 3 de outubro de 2013
Presidente Dilma Rousseff
Antecessor(a) Pedro Brito
Sucessor(a) Antonio Henrique Pinheiro Silveira
Deputado federal pelo Ceará
Período 1 de fevereiro de 1995
até 31 de janeiro de 1999
1 de fevereiro de 2003
até 31 de dezembro de 2004
1 de fevereiro de 2015
até a atualidade
Prefeito de Sobral
Período 1 de janeiro de 2005
até 31 de dezembro de 2010
(2 mandatos consecutivos)
Antecessor(a) Cid Gomes
Sucessor(a) José Clodoveu de Arruda Neto
Dados pessoais
Nascimento 3 de junho de 1957 (67 anos)
Coreaú, CE
Partido PMDB (1983-1990)
PSDB (1990-2001)
PPS (2001-2005)
PSB (2005-2013)
PROS (2013-2016)
PDT (2016-presente)
Profissão Engenheiro civil
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Biografia

Era o quinto dos sete filhos de Gerardo Cristino de Meneses (1923-2006) e de Maria Rute Félix de Meneses Cristino (1923-2009). Graduou-se em Engenharia Civil na Unifor em 1982 e dedicou-se à engenharia rodoviária, tendo executado vários projetos e obras no Ceará e em vários estados brasileiros. Casado com a advogada Maria Esther Frota Cristino, com quem tem dois filhos: José Leônidas de Menezes Cristino Filho e Larissa Maria Frota Cristino. É irmão do advogado, professor universitário e ex-prefeito de Coreaú, Francisco Antônio Cristino de Menezes, único irmão que seguiu carreira política. Sua cunhada, Érika Frota Cristino, também foi prefeita de Coreaú. É primo distante de Ângela Portela, ex-senadora pelo Estado de Roraima.

Ingressou no serviço público em 1989, como Diretor de Operação da prefeitura de Fortaleza, na gestão de Ciro Gomes. Entre 1991 e 1994, foi Secretário dos Transportes, Energia, Comunicações e Obras do Estado do Ceará.

Em 1994 elegeu-se deputado federal com a segunda maior votação do estado do Ceará. Entre 1999 e 2002, foi secretário de obras da prefeitura de Sobral.

Em 2002 foi novamente eleito deputado federal. Exerceu o cargo de vice-líder do Partido Popular Socialista.

Prefeitura

Em outubro de 2004 foi eleito Prefeito Municipal de Sobral, com 53,41% dos votos válidos. Em 2008, já pelo PSB, reelege-se com 73% dos votos válidos.[4]

Ministério

Leônidas Cristino renunciou ao mandato de prefeito para assumir o cargo de Ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos do Brasil da presidente Dilma Rousseff em 1º de janeiro de 2011 até 3 de outubro de 2013 quando pediu demissão, ao sair do PSB. Em comunicado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência a presidente Dilma Rousseff elogiou a passagem de Leônidas Cristino no governo e lamenta sua saída. A nota presidencial argumenta que seu mandato de ministro da Secretaria Nacional dos Portos (Brasil):

Volta à Câmara federal

Em 2014, foi eleito deputado federal pelo PROS. Desta vez, ficou em segundo lugar na cidade de Sobral, sendo ultrapassado por Moses Rodrigues[5].

Em 17 de abril de 2016, Leônidas Cristino, já filiado ao PDT, votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[6][7] Posteriormente, votou contra a PEC do Teto dos Gastos Públicos[7] e contra a Reforma Trabalhista.[7][8] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer.[7][9]

No processo eleitoral de 2018 foi reconduzido novamente ao mandato de deputado federal, obtendo votação de 102 417.

Nas eleições de 2022, buscou a reeleição como deputado federal. No entanto, obteve 74.866 votos e ficou como primeiro suplente do Partido Democrático Trabalhista. Porém, com a nomeação do titular trabalhista, Robério Monteiro, para a Secretaria de Recursos Hídricos do estado do Ceará, regressou à Câmara dos Deputados[10].

Referências

  1. Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, pós 1930. 2ª edição. volume II. Rio de Janeiro; editora da FGV/CPDOC, 2001, página 1716. ISBN 85-225-03442-7
  2. «Deputados autorizam impeachment de Dilma, saiba quem votou a favor e contra». EBC. 17 de abril de 2016. Consultado em 5 de maio de 2016
  3. Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
  4. Deutsche Welle (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. Consultado em 18 de setembro de 2017

Ligações externas

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