Leão-asiático
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O leão-asiático (Panthera leo leo), também chamado de leão-indiano ou leão-persa, é uma população de leão que está listada como em perigo de extinção pela UICN, devido a sua pequena população. Desde 2010, a população de leões asiáticos vem aumentando de forma constante ao redor do Parque Nacional da Floresta de Gir no oeste da Índia. Em maio de 2015, o censo de leões asiáticos conduzido em uma área de 20.000 quilômetros quadrados estimou a população em 523 indivíduos, sendo eles 109 machos adultos, 201 fêmeas adultas e 213 filhotes. O censo mais recente realizado em agosto de 2017, mostra que a população de leões asiáticos aumentou para 650 indivíduos selvagens.
Leão-asiático | |||||||||||||||||
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Fêmea | |||||||||||||||||
Estado de conservação | |||||||||||||||||
Em perigo [1] | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome trinomial | |||||||||||||||||
Panthera leo leo (Meyer, 1826) | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
Distribuição atual, pequena região da floresta de Gir, na Índia. | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
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O leão asiático foi descrito pela primeira vez pelo zoólogo austríaco Johann N. Meyer sob o trinômio de Felis leo persicus. Sua ocorrência histórica incluiu o leste da Turquia, Irã, Mesopotâmia e leste do rio Indus, Bengala e rio Narmada na Índia central. O leão asiático é um dos 5 grandes felinos que habitam a Índia atualmente, junto com o tigre-de-bengala, o leopardo-das-neves, o leopardo-nebuloso e o leopardo-indiano.
Ao contrário do tigre, que prefere as florestas densas, o leão-asiático habita as florestas de folha caduca. Hoje, o leão-asiático não tem mais contato com o tigre, porém já tiveram no passado, antes do final do século XIX o leão-asiático coexistiu com o tigre em grande parte da Ásia, e confrontos entre eles já foram relatados. Especificamente o leão coexistiu com o tigre-de-bengala na Índia, além de ter ocorrido também em áreas onde o extinto tigre do Cáspio viveu, como o norte do Iraque, norte da Pérsia e no transcáucaso.
Desde 2017 devido às grandes semelhanças genéticas e morfológicas com o Leão Norte Africano e Leão da África Ocidental, e o Leão da África Central, a subspécie passou a estar agrupada como Panthera Leo Leo, abandonando-se assim a designação Panthera Leo Persica.