Legião Vermelha
conjunto de grupos terroristas ligado ao anarquismo e ao anarcocomunismo / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Legião Vermelha foi um grupo terrorista português ligado ao anarcossindicalismo e ao sindicalismo revolucionário, tendências político-sindicais que se desenvolveram em Portugal em torno da Confederação Geral do Trabalho (CGT)[1][2] e da Federação Maximalista Portuguesa (FMP).[3] Embora a história da Legião Vermelha esteja ainda envolta em algum mistério, a organização terá sido autora de perto de duas centenas de atentados, entre finais de 1919 e 1925, causando um largo rasto de mortes e de destruição.[4][5] Após o 25 de Abril de 1974, destacados militantes anarquistas e anarco-sindicalistas, entre os quais Emídio Santana, Raul Santos, Adriano Botelho e Acácio Tomás de Aquino, rejeitaram que a Legião Vermelha fosse considerada como anarco-sindicalista, classificando a organização como de índole bolchevista e anarcocomunista, afirmando que a chamada Legião Vermelha nada teve a ver com o anarquismo, considerando-a um desvio terrorista nos círculos próximos às Juventudes Comunistas.[6][3] A Legião Vermelha passou a ser responsabilizada nos jornais, e nas declarações dos responsáveis políticos e das polícias, por todas as acções ilegais realizadas no âmbito das lutas sociais no período da Primeira República Portuguesa e do Estado Novo, apesar de isso não corresponder à verdade, passando a luta contra organização a constituir um dos pilares da propaganda dos ordeiros e das forças pró-ditadura.[7]
Legião Vermelha | |
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Bandeira do anarquismo sindicalista e comunista. | |
Datas das operações | 1917 - 1924 |
Motivos | Aniquilação da sociedade burguesa. |
Área de atividade | Portugal |
Ideologia | Anarquismo Sindicalismo Anarcossindicalismo Anarcocomunismo |
Principais ações | Terrorismo |