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Laila e Majnun (árabe majnûn : louco (de amor), laylâ : (Leila), ou Kais et Layla, é uma estória ou História de amor persa dedicada pelo poeta “Kais Ibn Almoulawwah]] A sua prima e amada “Layla Alamiriyya”. Trata-se de uma narrativa de fatos reais, sendo semelhante a Romeu e Julieta e que inspirou muitos escritores, poetas e artistas muçulmanos como Nizami, Djami e Mir Alisher Navoï. Majnun, jovem rapaz de boa família e com dificuldades de visão, se apaixona pela jovem Leila. É uma das mais conhecidas estórias do mundo oriental, Arábia, Pérsia, Ásia central e Índia.
Murshida Sharif Lucy Goodenough assim interpretou a obra:
"O Ideal nasce do Amor. Sem amor não há ideal e, quando a flecha do amor nos atinge, desaparece o ideal. É o pór quê de nosso ideal não poder ser passado a qualquer outra pessoa, pois cada um é atraído por uma certa forma de beleza, de bondade, de felicidade. A esse respeito pode-se citar a estória de Majnun e de Leïla. Majnun era um homem bem jovem que amava Leila desde sua infância num amor muito terno. Porém, eles não pertenciam ao mesmo clã, de maneira que seus pais estavam descontentes com esse sentimento recíproco e assim buscaram sem cessas afastar os moços um do outro. Um dia, um amigo da família da Majnun lhe disse : Mas essa Leïla que tu amas de forma tão constante não é mais bela que as outras! Majnun respondeu: Para ver é preciso ter os olhos de Majnun Esses olhos de Majnun são os olhos do idealismo, os olhos que vêem a beleza".
Também serviu de inspiração para a canção de Blues-rock da banda Derek and the Dominos[1] "Layla", considerada umas das melhores músicas românticas já composta.
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