La Maison Nucingen
um romance de Honoré de Balsac, 1837 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
La Maison Nucingen (em português A Casa Nucingen[1]) é um romance de Honoré de Balzac escrito em 1837, publicado inicialmente como folhetim em La Presse, de outubro a novembro de 1837, editado em volume em 1838 por Werdet. Faz parte das Cenas da vida parisiense da Comédia Humana. O título inicialmente previsto por Balzac era La Haute Banque (O alto banco), termo que designava na época um punhado de banqueiros que havia adquirido uma preponderância absoluta nos mercados financeiros, grupo de que Nucingen fazia parte. Consiste numa conversa entre quatro personagens balzaquianos num restaurante, daí seu estilo nervoso, irregular, não linear (às vezes até caótico), torrencial, irônico.[2]
La Maison Nucingen | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
A casa Nucingen (PT) | |||||||
Autor(es) | Balzac | ||||||
Idioma | Língua francesa | ||||||
País | ![]() | ||||||
Série | Scènes de la vie Parisienne | ||||||
Editora | Edmond Werdet | ||||||
Lançamento | 1838 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Tradução | Assis de Carvalho | ||||||
Editora | Comp. Nacional Ed. | ||||||
Lançamento | 1891 | ||||||
Páginas | 128 | ||||||
Cronologia | |||||||
|
O barão Nucingen aparece pela primeira vez em O Pai Goriot, depois em Melmoth Apaziguado, onde ele é evocado por intermédio de seu caixa. Balzac não havia terminado a redação de Melmoth Apaziguado quando começa a construção de A Casa Nucingen. Na realidade, nos dois romances, o autor se inspira no mesmo tema: a especulação da bolsa e a agiotagem que se alastram em uma época de industrialização sem precedente, na qual a loucura dos investimentos de risco pode conduzir ao triunfo ou à ruína. Mas se Nucingen fica próximo à realidade, Melmoth (classificado nos Estudos filosóficos), tendo vendido sua alma ao diabo, lembra o mito de Fausto.
O romance é claramente uma descrição da ascensão na Europa da casa Rothschild, com a descrição da famosa tacada na bolsa durante a Batalha de Waterloo. "Esse espantoso Nucingen, que já nos empolgou e repeliu em tantas obras de A comédia humana, e que aparece aqui pela primeira vez com toda a sua brutalidade e toda a sua finura, teve o seu protótipo vivo, o barão James Rothschild."[3]