Kakay
advogado brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido pela alcunha de Kakay (Patos de Minas, 22 de setembro de 1957)[4], é um advogado criminalista brasileiro, notório pela prestação de serviços advocatícios a políticos, empresários e celebridades.
Antônio Carlos de Almeida Castro - Kakay | |
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O senador Demóstenes Torres (esquerda) e seu advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, (direita) durante reunião do Conselho de Ética do Senado. | |
Nome completo | Antônio Carlos de Almeida Castro |
Pseudônimo(s) | Kakay |
Nascimento | 22 de setembro de 1957 (66 anos)[1] Patos de Minas, MG, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Valéria Vieira[2] |
Filho(a)(s) | 3 (Cícero Portella Castro, Vinicius Portella Castro e Érico Leão Vieira de Almeida Castro). |
Alma mater | Universidade de Brasília[3] (1981) |
Ocupação | Advogado |
Conta ter defendido dois presidentes da República (José Sarney e Itamar Franco), um vice (Marco Maciel), cinco presidentes de partido (simultaneamente), quarenta governadores (em períodos diversos), dezenas de parlamentares (pelo menos quinze senadores) e mais de 20 ministros (13, no governo de Fernando Henrique Cardoso; três, no de Luiz Inácio Lula da Silva; dois, no de Dilma Rousseff). Também já defendeu grandes empreiteiras (Andrade Gutierrez, Odebrecht (atual Novonor), OAS), bancos (Sofisa, BMG, BMC, Pine), banqueiros (Daniel Dantas, Salvatore Cacciola, Joseph Safra) e empresários de renome internacional ou provincianos, "todos num momento ou outro enrolados com a Justiça".[5]
Entre 2015 e 2016, então advogado de onze políticos e empresários investigados pela Lava Jato, Kakay afirmou, na tentativa de defender a reputação de seus clientes, que o país vivia "sem a menor dúvida" um momento de "criminalização da riqueza".[3] Desafeto de Joaquim Barbosa, Kakay afirmou que o ex-ministro "não deixa nenhum legado. Não deixa um livro interessante; um acórdão profundo, uma tese. Nada. Eu, por exemplo, não vou nem criticar mais ele. A partir de agora, eu me nego até a falar dele".[6]