Kabir
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Kabir (IAST: Kabīr, hindi: कबीर, urdu: کبير; Varanasi, ca. 1440 — Maghar, ca. 1518) foi um dos grandes poetas místicos ou santos-poetas da Índia medieval (Século XV), cujo escritos influenciaram o movimento bhakti do hinduísmo. Os versos de Kabir são encontrados na escritura do Siquismo, Guru Granth Sahib.[2][3] Seus escritos mais famosos incluem suas dohas ou dísticos.
Kabir कबीर | |
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Uma pintura de 1825 d.C. retrata a tecelagem de Kabir | |
Outros nomes | कबीर दास, कबीरा Bhagat Kabir Yi (San Kabir) |
Nascimento | c. 1440 Varanasi, Uttar Pradesh |
Morte | c. 1518 Maghar, Uttar Pradesh |
Nacionalidade | indiano |
Progenitores | Mãe: Neema Pai: Neeru |
Cônjuge | Kokil[1] |
Filho(a)(s) | Kamali Kamal |
Ocupação | poeta, filósofo, escritor, tecelão |
Gênero literário | Poesia lírica |
Movimento estético | Bhakti, Sant Mat |
Kabir é conhecido por ser crítico tanto do hinduísmo quanto do islamismo, afirmando que foram mal orientados pelos Vedas, questionando a hipocrisia e seus rituais de iniciação sem significados, evidentes em várias práticas religiosas de sua época. Durante sua vida, ele foi ameaçado tanto por hindus quanto por muçulmanos por suas citações.
Kabir não se definia como hindu, muçulmano ou sufi. Ele desprezava credos, denominações e ascetismos, levando a filosofia oriental a um novo rumo. Para Kabir, a vida foi reduzida a um jogo entre a alma de cada homem (atman) e Deus (paramatma); Alcançar a união de ambos seria a missão da vida terrena.
Kabir foi contemporâneo de outros protagonistas famosos do movimento de bhakti da Índia medieval, tais como Mirabai, Caitanya, Tulsidas e Guru Nanak, o principal preceptor dos sikhs. O legado de Kabir sobrevive e continua através da Kabir panth ("Caminho de Kabir"), uma comunidade religiosa que o reconhece como seu fundador e é uma das seitas de Sant Mat. Seus membros são conhecidos como Kabir panthis.