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Justine Pasek Embaixador(a) da boa vontade da FAO (nascida Yostin Lissette Pasek Patiño; Carcóvia, 29 de agosto de 1979) é uma rainha da beleza e modelo do Panamá que foi coroada Miss Universo 2002 após a destituição da vencedora da edição, a russa Oxana Fedorova.
Justine Pasek | |
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Nascimento | 29 de agosto de 1979 (45 anos) Carcóvia, URSS atual: Ucrânia |
Nacionalidade | panamenha |
Altura | 1,72 m |
Títulos | Miss Universo 2002 |
Ela é até hoje a primeira de seu país a ter ostentando este título.
Nascida em Kharkiv, na então Ucrânia Soviética, ela é filha de mãe dona de casa panamenha e pai engenheiro polonês. Chamada por seu nome polonês, Justine (Yostin ou Justyna), viveu um ano na Ucrânia e passou o resto da infância na vila de Wożuczyn, perto da cidade de Zamość, na Polônia. Após sua mãe terminar os estudos de Química, a família mudou-se definitivamente para o Panamá.[1][2][3]
Na adolescência, trabalhou como modelo em desfiles de moda e em programas da televisão panamenha, começando na carreira em 1996 ao participar do concurso "Chica Modelo", uma competição local que buscava novos talentos, onde ganhou o prêmio de Melhor Modelo de Editorial. Com isto, passou a integrar o casting da Agência Physical Modelos, que, além de fornecer modelos para editoriais de moda e propaganda, treinava as candidatas do Miss Panamá.[4] Seus principais trabalhos na época foram de ser hostess em eventos, fazer alguns ensaios publicitários e comerciais de televisão, até participar do Miss Panamá 2001. Também nesta época planejava completar seu curso de engenharia ambiental na Nova Zelândia e chegou a trabalhar no Instituto Smithsonian.
Em 30 de agosto de 2001, Pasek venceu o concurso nacional anual de beleza do país, o Miss Panamá 2001, o que lhe deu o direito de representar o Panamá no Miss Universo do ano seguinte, realizado em Porto Rico.
Justine terminou em segundo lugar no Miss Universo 2002, mas meses depois se tornou a primeira mulher a herdar a coroa de Miss Universo depois da vencedora da edição, a russa Oxana Fedorova, ser destituída pela Miss Universe Organization (MUO) por não cumprir com as obrigações da função estipuladas em contrato.[5]
Em uma entrevista após o ocorrido, Justine contou como soube que havia sido coroada: "eles me disseram que uma agência de modelos estava interessada em mim e queria ter fotos. Eu concordei porque era uma viagem grátis para Nova York! (risos). Eu fui para Nova York e fiz um ensaio fotográfico. Algumas semanas mais tarde, eles me convidaram para fazer uma viagem oficial para a China e o Japão como a segunda colocada no concurso. Quando Paula Shugart, que é presidente da organização Miss Universo, apareceu pessoalmente no aeroporto para me buscar, eu tinha certeza de que algo tinha acontecido. Ela me esclareceu a situação e eu aceitei. Imediatamente após a minha coroação, o ensaio que eu fiz no mês anterior foi publicado no site oficial do concurso e também divulgado para a imprensa".[6]
Coroada formalmente por Donald Trump na Trump Tower em Nova Iorque em 24 de setembro de 2002,[5] ela recebeu, entre outros inúmeros prêmios, a coroa de pérolas Mikimoto, avaliada em 250 mil dólares. Se auto descrevendo como uma "cidadã do mundo", seu reinado de oito meses a levou a viajar ao Japão, Indonésia, Tailândia, Egito, Aruba, Equador, Peru, Cuba, Canadá, México, além dos próprios Estados Unidos. Como representante da MUO, sua causa principal era a luta e a conscientização sobre o vírus HIV[4] e como representante internacional desta causa, ela criou o primeiro centro de prevenção à doença em seu país. Ainda em seu reinado, trabalhou conjuntamente com o Global Health Council, o Harvard AIDS Institute, a AmFAR, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos e tornou-se embaixadora da FAO - Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas.[7]
Nos anos seguintes tornou-se uma ativista dos direitos humanos, da preservação do meio ambiente, dos direitos dos homossexuais e Embaixadora da Boa Vontade da FAO, órgão das Nações Unidas.[8]
Em 2015 ela recusou um convite para ser jurada do Miss USA 2015 devido aos comentários de Donald Trump sobre os mexicanos.[9][10] e em 2016 ela se tornou uma das diretoras do Señorita Panamá, concurso que substituiu o Miss Panamá, onde ficou no cargo por apenas alguns meses devido a questões familiares.[11][2][12]
Ela vive nos Estados Unidos, é casada desde 2008 com o empresário Daniel Joelson e tem dois filhos.[13]
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