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Julgamento de Scopes
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O Julgamento de Scopes (em inglês, Scopes Trial) ou popularmente Julgamento do Macaco (Monkey Trial; formalmente conhecido como The State of Tennessee v. John Thomas Scopes) foi um famoso julgamento, considerado um marco na história jurídica norte-americana ocorrido em julho de 1925, e que pôs à prova a Lei Butler (Butler Act), uma lei estadual do Tennessee que criminalizava o ensino do evolucionismo nas escolas públicas do estado.[1] O processo foi deliberadamente montado para dar publicidade à pequena cidade de Dayton, Tennessee, onde foi realizado, e para chamar a atenção para a proibição do ensino da evolução nas escolas. Scopes incriminou-se propositalmente para que esta questão pudesse ser defendida.[2][3]
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John T. Scopes, um professor substituto de uma escola do ensino médio, foi acusado em 5 de maio de 1925 por ensinar o evolucionismo usando um capítulo de um livro baseado em ideias inspiradas no livro de Charles Darwin, A Origem das Espécies. O julgamento teve dois dos mais brilhantes advogados da época: de um lado William Jennings Bryan, membro do Congresso dos Estados Unidos, antigo Secretário de Estado e três vezes candidato à presidência dos Estados Unidos, foi responsável pela promotoria e acusação, enquanto o destacado advogado Clarence Darrow foi responsável pela defesa.
Scopes foi considerado culpado e multado em US$ 100, no entanto, a multa foi anulada devido a um detalhe técnico. O caso repercutiu nacionalmente, sendo muito divulgado pelos jornais e dividiu os norte-americanos entre os Modernistas, que acreditavam que a evolução não era incompatível com a religião, contra os Fundamentalistas, que acreditavam que a Palavra de Deus revelada na Bíblia tinha prioridade sobre todo o conhecimento humano. O caso foi, portanto, visto tanto como uma disputa teológica quanto como um julgamento sobre se a ciência moderna deveria ser ensinada nas escolas. O episódio foi retratado na peça de teatro Inherit the Wind, de 1955, e no filme Inherit the Wind (1960), que teve remakes produzidos para a televisão em 1965, 1988 e 1999.