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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
João Antônio de Lemos, barão do Rio Verde (São Gonçalo do Sapucaí, 14 de outubro de 1788[1] — 30 de dezembro de 1864[2]), foi um político, nobre e empresário brasileiro.
João Antônio de Lemos | |
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Barão do Rio Verde, tendo a comenda da Ordem de Cristo em seu peito | |
Conhecido(a) por | Participação na primeira assembleia constituinte do Império do Brasil. |
Nascimento | 14 de outubro de 1788[1] São Gonçalo do Sapucaí |
Morte | 30 de dezembro de 1864 (76 anos)[2] São Gonçalo do Sapucaí |
Ocupação | Empresário e político |
Título | Barão do Rio Verde , recebido em 11 de outubro de 1848. |
Era filho de Rodrigo Antônio de Lemos, imigrante português que se estabeleceu no arraial de São Gonçalo da Campanha, futuramente São Gonçalo do Sapucaí, e Sabina Maria do Amor Divino Guyeiros, natural de Carrancas.[1] Foi casado com Luíza Amália de Lemos,[3] que o deixou viúvo em 22 de novembro de 1842. Deste casamento nasceram nove filhos. Contraiu segundas núpcias com sua sobrinha Olímpia Carolina Vilela de Lemos, quando gerou mais três filhos.[3] De Rodrigo Antônio de Lemos, pai do barão, também vem a descender a esposa do presidente Juscelino, D. Sarah Kubitschek. Dona Sarah era neta de Adelaide Carolina de Lemos, filha de Francisco Antônio de Lemos, irmão do barão, e do médico Joaquim Gomes de Souza.
João Antônio de Lemos destacou-se na política do Império, participando da Assembléia Constituinte de 1823,[4] e em virtude de seu destacado desempenho, recebeu o título de barão do Rio Verde. Ainda participou como suplente em legislaturas posteriores, e finalmente sendo deputado por Minas do ano de 1832 a 1835.
Foi o pioneiro na industrialização de chapéus no Brasil,[5] tendo sua fábrica sido instalada no ano de 1825 na cidade sul mineira de São Gonçalo do Sapucaí,[6] com tecnologia importada de França.[7] Foi a primeira fábrica de chapéus de Minas Gerais e uma das primeiras do Império.[8] Para que tal tecnologia e métodos fossem trazidos de Europa ao Brasil, o barão enviou seu filho Lúcio de Lemos à França,[7][9] este ainda jovem, a fim de ali estudar a fabricação de chapéus. Lúcio foi herdeiro da fábrica na ausência do pai, porém sob sua direção a fábrica não logrou êxito, até sua completa extinção, em fins do século XIX.
Foi brutalmente assassinado[2] no Largo da Matriz em São Gonçalo do Sapucaí, por Joaquim Gomes de Souza, médico casado com sua sobrinha Adelaide Carolina de Lemos.[7][10] Seu corpo encontra-se sepultado no cemitério da mesma cidade.[2] O assassino foi condenado em três juris consecutivos ora à morte, ora à prisão perpétua, porém, sendo comprovada a tese de sua insanidade mental, foi o réu retirado ao hospício D. Pedro II, no Rio de Janeiro, onde veio a falecer após poucos anos de reclusão.[7]
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