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Joseph Noel Paton FRSA (Dunfermline, 13 de dezembro de 1821 — Edimburgo, 26 de dezembro de 1901) foi um pintor escocês do gênero Pré-Rafaelista. Suas obras tratavam de temas históricos, alegóricos e religiosos. Além da pintura, Joseph Noel Paton também escreveu poemas e fez uma série de esculturas.[1]
Joseph Noel Paton | |
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Nascimento | 13 de dezembro de 1821 Dunfermline |
Morte | 26 de dezembro de 1901 (80 anos) Edimburgo |
Cidadania | Escócia, Reino Unido |
Filho(a)(s) | Diarmid Noel Paton |
Irmão(ã)(s) | Amelia Robertson Hill |
Alma mater | |
Ocupação | pintor |
Distinções | |
Obras destacadas | The Quarrel of Oberon and Titania |
Joseph Noel Paton nasceu em uma família de tecelões. Ele tentou dar continuidade aos negócios, mas desde pequeno seu interesse pela arte era claro. Sua família então decidiu apoiá-lo, incentivando-o a desenhar e pintar.[1] Seu pai, Joseph Neil Paton, como um bom colecionador, costumava rodear seus filhos com tudo que pudesse estimular a imaginação: livros, pinturas, fotografias e qualquer outro objeto artístico.[2] Não à toa, o segundo dos três filhos não foi o único artista: sua irmã Amelia Robertson Hill foi escultora e seu irmão Waller Hugh Paton, pintor de paisagens.[3]
Em 1858, ele se casou com Margaret Gourlay Ferrier, com quem teve 11 filhos.[4] Deles, destacam-se Diarmid Noel Paton (1859-1928), que foi professor de fisiologia em Gasglow e Frederick Noel Paton (1861-1914), que foi um notável ilustrador.[5]
Joseph Noel Paton frequentou a Escola Dunfermline e a Academia de Arte Dunfermline, e, depois de concluído, conseguiu apoiar o pai em seu negócio por três anos como diretor de design da Brown, Sharp & Co. [6] A maior parte da sua vida foi na Escócia, no entanto, em 1843, com 22 anos, o jovem se mudou para Londres, onde estudou por pouco tempo na Royal Academy. Lá, ele teve como tutor George Jones e conheceu o artista John Everett Millais, que o convidou para entrar para a irmandade Pré-Rafaelita.[2]
Paton, apesar de simpatizar com os ideais da irmandade - que consistia, entre outras coisas, em recuperar o modelo de pintura de artistas do Quattrocento[7] - recusou o convite, pois preferia voltar para a Escócia do que continuar na Inglaterra. Assim, ele levou para a capital escocesa suas habilidades de representar de forma convincente o sobrenatural.[4]Dessa forma, por mais que não tivesse aceitado oficialmente o convite de participar da Pré-Rafaelita, Paton pintava temas históricos, alegóricos e religiosos no estilo da irmandade.
Durante o tempo em que ficou em Londres (1842), o artista conheceu também Samuel Carter Hall, editor do The Art Journal, que pediu a Paton que desenhasse ilustrações para seu livro The Book of British Ballads.[3] Ele também ilustrou um livro da esposa de Hall, intitulado A Fairy Tale of Love. Ambas as obras são consideradas marcos na construção da imaginação vitoriana.[4]
O ano de 1845 foi marcado para o artista por suas ilustrações. Ele participou de uma exibição no Westminster Hall, onde ganhou três prêmios pelo The Spirit of Religion - uma obra que mostrava a imaginação poética e idealista mas, ao mesmo tempo, técnica impecável para um artista tão jovem.[2] Essa obra, junto da The Reconciliation of Oberon and Titania foram as que estabeleceram sua reputação na Inglaterra.[4]
De volta ao seu país de origem, ele fez e enviou sua primeira pintura à Academia Real da Escócia, Ruth Gleaning.[2] À partir de então, ele foi treinando e praticando, retratando o mundo sobrenatural com detalhes próprios. Em 1846, ele fez a grande versão de The Quarrel of Oberon and Titania, e, em 1850, essa pintura foi considerada a principal da exibição na Academia Real Escocesa[4].
Entretanto, Paton não pintou apenas o sobrenatural. Sua amizade com Millais fez com que ele conhecesse outro artista, John Rushkin. Os escritos de Rushkin, além dos exemplos dos pré-rafaelitas, influenciaram Paton, fazendo com que ele começasse a desenhar paisagens com seu irmão, Waller Hugh Paton, pouco depois de 1853.[4]
No final da década de 1850, o artista já era conhecido e admirado tanto na Inglaterra quanto na Escócia. Ele havia sido eleito Associado da Academia Real da Escócia em 1847 e se tornou Membro três anos depois.[8] Porém, o auge de sua carreira como pintor imaginativo foi em 1867, com a conclusão de The Fairy Raid e sua exposição na Academia Real.[4]
Ele faleceu em 26 de dezembro de 1901, em Edimburgo.[4]
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