Jorginho Guinle
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Jorge Eduardo Guinle (Petrópolis, 5 de fevereiro de 1916 – Rio de Janeiro, 5 de março de 2004),[2] mais conhecido como Jorginho Guinle,[3] foi um socialite, playboy, e herdeiro milionário brasileiro, notável por suas conquistas amorosas e falência financeira.
Jorginho Guinle | |
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Jorginho, já falido, diante do Copacabana Palace, anteriormente da família Guinle. | |
Nome completo | Jorge Eduardo Guinle |
Nascimento | 5 de fevereiro de 1916 Petrópolis, Brasil |
Morte | 5 de março de 2004 (88 anos) Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Gilda de Oliveira Rocha Guinle Pai: Carlos Guinle |
Cônjuge | Dolores Sherwood Bosshard Ionita Sales Pinto Tânia Caldas (sem filhos) Maria Helena Carvalho |
Filho(a)(s) | Jorge Eduardo (1947), Georgiana (1972) Gabriel (1983) |
Ocupação | "Playboy" |
Principais trabalhos | Jazz Panorama |
Religião | Ateu[1] |
Após ter gastado quase todos seus bens, avaliados em cerca de 100 milhões de dólares, em festas, viagens e mulheres, Guinle faleceu aos 88 anos de idade, morando, por favor de seus novos donos, no hotel Copacabana Palace. O hotel fora fundado por seu tio, Octávio, em 1923.[4] Declarando com orgulho nunca ter trabalhado em sua vida, Jorginho publicou uma autobiografia cujo título resumia seu estilo de viver: "Um Século de Boa Vida".[4] Casou-se quatro vezes,[5] tendo três filhos de três desses casamentos.[3]
Por seu trânsito na alta sociedade ao redor do mundo, foi convidado a ser embaixador informal do Brasil nos Estados Unidos, a pedido do Departamento de Imprensa e Propaganda durante a ditadura Vargas, e representante de "assuntos sul-americanos" em Hollywood, a pedido de Nelson Rockefeller.[6] O acesso aos estúdios fez com que se gabasse de conquistas como Marilyn Monroe (com quem teria feito sexo "duas vezes"), Rita Hayworth (namorada durante três meses) ou Jayne Mansfield (a quem definiu: “corpo escultural e ninfomaníaca”).[7] Foi um grande aficionado pelo jazz e, por isso, foi autor da primeira obra no Brasil sobre o estilo musical.[8]
Sua filosofia ao fim da vida procurava manter o título de "maior playboy do Brasil", dizendo que “Nenhum playboy de hoje pode ser meu sucessor. Todos têm um grave defeito: eles trabalham” e concluía que: “O segredo do bem viver é morrer sem um centavo no bolso. Mas errei o cálculo e o dinheiro acabou antes da hora”.[7]