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Jaime Júlio Velho Cabral Botelho de Sousa (Ponta Delgada, 26 de Abril de 1875 — Lisboa, 6 de Dezembro de 1946), mais conhecido por Comandante Jaime de Sousa, foi um político e militar da Marinha Portuguesa, onde chegou ao posto de capitão-de-fragata, que exerceu as funções deputado e de Ministro das Colónias de 20 a 29 de Novembro de 1920 no governo de Álvaro de Castro[1].
Jaime de Sousa | |
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Nascimento | 26 de abril de 1875 Ponta Delgada |
Morte | 6 de dezembro de 1946 Lisboa |
Cidadania | Portugal, Reino de Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | oficial de marinha, político |
Nasceu em Ponta Delgada de onde, depois de completar os estudos liceais, partiu para Lisboa, tendo ali concluído o curso da Escola Naval.
Foi eleito deputado às Cortes pelo círculo eleitoral de Ponta Delgada na vigência do regime da Monarquia Constitucional Portuguesa.
Após a Primeira Guerra Mundial exerceu funções diplomáticas como Ministro Plenipotenciário e Enviado Extraordinário de Portugal à Comissão de Reparações de Guerra.
Apesar de ter sido deputado durante o regime monárquico, após a implantação da República Portuguesa foi Ministro das Colónias (de 20 a 29 de Novembro de 1920) num dos efémeros governos presididos por Álvaro de Castro.
Foi iniciado na Maçonaria em 1916, na Loja Rectidão em Lisboa, com o nome simbólico Velho Cabral.[2]
Publicou um livro intitulado Agonia de um herói : a derradeira viagem do "Adamastor" (Lisboa : Marítimo-Colonial, 1945), descrevendo a última viagem do cruzador Adamastor.
O seu nome é lembrado na toponímia da cidade de Ponta Delgada, atribuído à Rua Comandante Jaime de Sousa por deliberação camarária de 27 de Abril de 1967[3].
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