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Imunoglobulina A
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Imunoglobulina A (IgA ou sIgA, sua forma secretória) é um anticorpo que representa 15-20% das imunoglobulinas do soro humano. No ser humano, mais de 80% da IgA ocorre sob a forma monomérica e está presente no sangue nesta forma. É um anticorpo que tem função crucial na atividade imune de membranas mucosas. A quantidade de IgA produzida em associação a essas membranas é maior do que todos os tipos de anticorpos produzidos no total.[1] Em termos absolutos, entre 3 a 5 gramas são secretados no lúmen intestinal a cada dia.[2]
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A IgA é a imunoglobulina predominante em secreções: saliva, lágrima, leite, mucosas do trato gastrointestinal, trato respiratório e geniturinário. Nestas secreções ela se une a um componente secretor (70.000 daltons), e forma a IgA secretora. Esta é composta por 2 unidades (dimérica) ligadas a uma cadeia J unida na sua porção FC no componente secretor. A função desse componente é proteger a molécula das enzimas hidrolíticas (destrutivas). O principal papel da IgA é proteger o organismo da invasão viral ou bacteriana através das mucosas.
Divide-se em duas subclasses: IgA1 e IgA2, e pode ser produzida tanto como um monômero quanto como um dímero. A IgA dimérica é a mais prevalente e também é chamada de IgA secretora (sIgA). A sIgA é a principal imunoglobulina encontrada em secreções glandulares, incluindo lágrimas, saliva, suor, colostro e secreções dos tratos geniturinário, gastrointestinal, da próstata e do epitélio respiratório. Também é encontrada no sangue em pequenas quantidades. O componente secretor da sIgA protege a imunoglobulina de ser degradada por enzimas proteolíticas, permitindo, portanto, que ela sobreviva no ambiente gastrointestinal, além de promover proteção contra microrganismos que se multiplicam nessas secreções.[3] A sIgA também é capaz de inibir a atividade inflamatória de outras imunoglobulinas, mas tem baixa atividade ativadora de complemento e sua opsonização é fraca.[4]