O Império de Congue (1710–1898), também conhecido como Império Uatara (em francês: Ouattara) em honra a seu fundador, foi um Estado islâmico da África pré-colonial fundado no nordeste da Costa do Marfim, compreendendo boa parte da atual Burquina Fasso. Foi estabelecida cerca de 1710, com a conquista de Congue por Secu Uatara. Rapidamente se expandiu, dominando povos e países vizinhos que foram entregues aos filhos de Secu para que os administrassem. Sua capital ascendeu à proeminência nos anos 1800 como centro comercial e de estudos islâmicos.
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A prosperidade do império se calcou no controle de entrepostos comerciais fortificados e nas expedições de pilhagens conduzidas pelos uataras com seus soldados escravos, mas gradualmente o império perdeu a capacidade de conduzir tais expedições e entrou em declínio. Sua classe dominante era composta por comerciantes muçulmanos, que diferente de outros Estados locais, não tomou ao poder proclamando a jiade e permitiu aos soldados, os sonangis, manterem práticas animistas. Em 1898, Samori Turé atacou a capital e incendiou-a. Embora tenha sido reconstruída, o Império de Congue dissipou e os franceses capturaram a zona.