Iberofonia
conjunto de territórios do mundo onde se falam línguas iberorromânicas, principalmente espanhol e português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Iberofonia,[1][2][3][4][5] espaço iberófono,[6] mundo hispano-luso[7] ou espaço Afro-Ibero-Latino-Americano[8] é um neologismo utilizado para designar o conjunto de territórios do mundo onde se falam línguas iberorromânicas, principalmente espanhol e português.[9][10] Neste sentido, inclui tanto a hispanofonia como a lusofonia. Engloba portanto os territórios definidos pelo termo Ibero-América, aos que se acrescentam os dos países de fala castelhana e portuguesa na Europa, na África e na Ásia, compreendendo por isso à totalidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
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Territórios de língua iberorromânica | |||
Territórios de língua oficial iberorromânica:
Territórios que no passado tiveram uma língua oficial iberorromânica:
Outros territórios onde a presença de línguas ibero-românicas é significativa mas carece de oficialidade: |
Em sua definição mais estrita, a Iberofonia compreende as nações e territórios de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Guiné Equatorial, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, a República Árabe Saaraui Democrática (reconhecida só por uma parte da comunidade internacional), Uruguai e Venezuela enquanto países ou territórios de língua oficial castelhana; Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Macau, Moçambique, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe enquanto países ou territórios de língua oficial portuguesa, e Andorra, enquanto país de língua oficial catalã e com forte presença da língua castelhana. A esta lista podem somar-se Filipinas como nação historicamente vinculada ao espaço de fala castelhana, ao ter dita língua como cooficial até 1987, bem como outros países e territórios com presença de falantes de línguas ibéricas, como Belize, Estados Unidos e Gibraltar.
Neste sentido, o rei Filipe VI da Espanha referiu-se ao conjunto de países de fala iberoromânica como "um espaço cultural e linguístico formidável de alcance e projeção universal, que não devemos perder neste mundo cada vez mais globalizado."[11]
O atual Secretário Geral da Organização de Estados Iberoamericanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, Paulo Speller, recomenda o uso do termo iberofonia para designar uma nova realidade de aproximação da Comunidade Ibero-Americana de Nações à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Dito programa de aproximação também é denominado com o vocábulo iberofonia.[12]
O espaço iberófono a princípios do século XXI compreende 700 milhões de habitantes, mais de 20 milhões de quilómetros quadrados e em torno do 10% do PIB global. A vontade de articulação geopolítica deste espaço denominou-se paniberismo,[10] em contraposição com o iberismo clássico que unicamente inclui aos territórios europeus da Iberofonia.