Héctor Scarone
futebolista uruguaio / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Héctor Pedro Scarone (Montevidéu, 26 de novembro de 1898 - Montevidéu, 4 de abril de 1967) conhecido como "o Gardel (o rei) do futebol"[1][2] e tricampeão mundial nas edições do Torneio Olímpico de Futebol de 1924 em Paris e 1928 em Amsterdã junto com a primeira Copa do Mundo em 1930 confirmado pelo site oficial da FIFA,[3] foi um futebolista uruguaio que jogava como meio-campista e atacante e considerado como um dos melhores atacantes do início da profissionalização do futebol.
Scarone na Copa América de 1926. | ||||||||||||||
Informações pessoais | ||||||||||||||
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Nome completo | Héctor Pedro Scarone | |||||||||||||
Data de nasc. | 26 de novembro de 1898 | |||||||||||||
Local de nasc. | Montevidéu, Uruguai | |||||||||||||
Morto em | 4 de abril de 1967 (68 anos) | |||||||||||||
Local da morte | Montevidéu, Uruguai | |||||||||||||
Altura | 1,75 m | |||||||||||||
Informações profissionais | ||||||||||||||
Posição | Meia-direita | |||||||||||||
Clubes profissionais | ||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos (golos) | ||||||||||||
1916-1926 1926 1927-1931 1931-1932 1932-1934 1934-1938 |
Nacional Barcelona Nacional Ambrosiana-Inter Palermo Nacional |
115 (108) 0 (0) 45 (39) 14 (7) 54 (13) 31 (16) | ||||||||||||
Seleção nacional | ||||||||||||||
1917-1930 | Uruguai | 52 (31) | ||||||||||||
Times/clubes que treinou | ||||||||||||||
1947–1948 1951–1952 |
Millonarios Real Madrid |
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Foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol, em rankings alusivos ao século XX, como o 21º maior jogador sul-americano e o 40º maior jogador do mundo. Também durante o século XX ele foi o maior artilheiro da Seleção Uruguaia de Futebol, sendo superado apenas em 2011, primeiramente por Diego Forlán.[4] Ícone do auge da Celeste Olímpica, conquistou, entre outros títulos, o bicampeonato olímpico em 1924 e 1928 (onde fez o gol do título) e a Copa do Mundo FIFA em 1930.[5] Por conta disso, ele é um dos poucos futebolistas na história a serem Campeões Olímpicos e também da Copa do Mundo.[6][7]
Ao lado de Domingo Tejera, colega do mundial de 1930, ele é um dos dois únicos campeões de Copa nascidos ainda na década de 1890.[8] Também brilhou na Copa América, torneio do qual é o terceiro maior artilheiro, com treze gols; recordista de gols em uma só partida, com cinco, marca a qual foi o primeiro a alcançar;[carece de fontes?] e quatro conquistas,[4] conseguindo, no ano de sua estreia pela seleção, ser eleito o melhor jogador do torneio e fazer o gol do título.
Seu irmão mais velho Carlos Scarone também foi um futebolista consagrado, mas com o tempo foi ofuscado pela figura de Héctor: ágil, veloz, ambidestro, driblador, potente e capaz de "parar no ar" para cabecear tal como Pelé e Sándor Kocsis, o Scarone mais novo também é o segundo maior artilheiro do Nacional, clube no qual é recordista de quantidade de anos como jogador,[4] e segundo maior artilheiro da equipe no clássico com o Peñarol, superado em ambos os feitos somente por Atilio García.[9] Foi também o primeiro jogador importado pelo Barcelona a partir de um clube sul-americano. José Pedro Cea, com quem conviveu no Nacional e nos três títulos "mundiais" daquele ciclo da Celeste Olímpica (1924, 1928 e 1930, quando fez gol na final) assim respondeu a uma indagação de um jornalista argentino se Pelé era o maior jogador de todos os tempos:[4]
“ | Veja, vocês tiveram um tão grande quanto Pelé, e é Manuel Moreno, nós tivemos o Mago Héctor Scarone. Hoje o rei é Pelé, mas antes foram os que nomeei... cada jogador em seu tempo. | ” |