Humano anatomicamente moderno
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Humano anatomicamente moderno (HAM) ou humano moderno primitivo (HMP)[1] são termos usados para distinguir o Homo sapiens (a única espécie Hominina existente) que é anatomicamente consistente com a variedade de fenótipos observados em humanos contemporâneos, de espécies humanas arcaicas extintas. Essa distinção é útil especialmente para épocas e regiões em que humanos anatomicamente modernos e arcaicos coexistiram, por exemplo, na Europa paleolítica. Entre os restos mortais mais antigos conhecidos do Homo sapiens estão os encontrados no sítio arqueológico de Omo-Kibish I, no sudoeste da Etiópia, datado de 233[2] a 196 mil anos atrás,[3] no sítio de Florisbad, na África do Sul, datado de 259 mil anos atrás, e no sítio de Jebel Irhoud, no Marrocos, datado de 315 mil anos atrás.
As espécies extintas do gênero Homo incluem o Homo erectus (existente de aproximadamente 2 a 0,1 milhão de anos atrás) e várias outras espécies (consideradas por alguns autores como subespécies do H. sapiens ou do H. erectus). Estima-se que a divergência da linhagem que levou ao H. sapiens a partir do ancestral H. erectus (ou de uma espécie intermediária como o Homo antecessor) tenha ocorrido na África há aproximadamente 500 mil anos. As primeiras evidências fósseis dos primeiros seres humanos modernos aparecem na África há cerca de 300 mil anos, com as primeiras divisões genéticas entre as pessoas modernas, de acordo com algumas evidências, datando aproximadamente da mesma época.[4][5][note 1][8] Sabe-se que a miscigenação humana arcaica sustentada com os seres humanos modernos ocorreu tanto na África quanto (após a recente expansão para fora da África) na Eurásia, entre cerca de 100 e 30 mil anos atrás.[9]