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Hugo III de Tours (765 - 20 de outubro de 837[1]) foi conde de Tours e Duque da Alta Alsácia durante os reinados de Carlos Magno (c. 742 - 28 de janeiro de 814) e Luís I, o Piedoso (778 – 20 de junho de 840)[2].
Filho de Luitfrido II de Sundgau (c. 750 - 787) e de Bava da Alsácia. Tendo as suas origens na dinastia dos Eticônidas, é conde de Tours e duque da Alta Alsácia durante os reinados de Carlos Magno e Luís, o Piedoso. Tem um irmão, Leutardo de Sundgau cujo filho Oteberto, bispo de Estrasburgo, é assassinado em 813.
Em 811 foi nomeado por Carlos Magno embaixador em Constantinopla, uma posição que ocupou até fevereiro de 828 quando é destituído desta função por Luís, o Piedoso por tardar em em levar socorro a Bernardo de Septimânia que combatia os Sarracenos comandados por Abou Marvan no sul da Aquitânia. Ele e o conde Matefrido de Orleães foram severamente repreendidos por Luís, o Piedoso que os destitui de seu título. É no seguimento deste episódio que Hugo recebe o nome de Hugo, o Tímido.
Hugo III casa a sua filha Ermengarda de Tours com Lotário I a 15 de outubro de 821. A cerimónia desenrola-se em Diedenhofen hoje Thionvile na presença das mais altas personalidades da época entre os quais o bispo de Estrasburgo, Adeloque[3] e trinta e um prelados.
Outra das suas filhas, Berta, desposou em 843 Girarto de Vienne que se tornou assim por casamento cunhado de Lotário I. Por volta de 858/859, Girarto de Vienne, conde de Paris e de Fezensac, funda a abadia de Vezelay.
Ele tinha por adversários os filhos de Guilherme de Gellone, netos de Carlos Martel, Bernardo de Septimânia, Gaucelmo, conde de Rossilhão e seu parente Bernardo de Gótia. Enquanto os três apoiam o imperador Luís, o Piedoso, ele apoa o seu genro Lotário.
Em junho de 833, Luís, o Piedoso foi capturado por seu próprio filho no campo da Falsidade, perto de Colmar, após uma revolta fomentada por Lotário I. Em 835, Louis, o Piedoso está de volta ao seu trono e vem a Thionville para levar a dieta convocada para o mês de fevereiro. Lotário I, após ter continuado algum tempo a sua rebelião, foi a convite de seu pai com o Conde Hugo que o apoia. Em 834, em Chouzy-sur-Cisse, perto de Blois, ele foi forçado a submeter-se a seu pai. Ele implora a sua graça. O seu pai perdoa-o e restaura ao mesmo tempo ao Conde Hugo todas as terras da Alsácia sem contudo poder exercer qualquer autoridade sobre a sua terra. É graças à intervenção Vala de Corbie ex-tutor de Carlos Magno e conselheiro de Lotário I que os dois personagens são perdoados. No entanto, eles perderam tanto o seu condado e parte de sua propriedade. Lotário I foi forçado ao exílio na Itália com Hugo III, que morreu a 20 de Outubro de 837 de peste. Com a sua esposa que lhe sobrevive dois anos, eles são enterrados em na Igreja de São João Baptista de Monza na Lombardia[4].
Pouco antes da sua morte Hugo III e seu irmão Leutardo doaram as terras situadas em Échery au Petit Rombach sector de Sainte-Croix-aux-Mines) para Ermengarda, que irá construir um 836 um pequeno santuário que irá durar cem anos depois de um convento beneditino conduzido por um monge da abadia de Gorze chamado Blidulfo[5]. Hugo foi também o benfeitor da abadia de Saint-Mary de Niedermunster em Saint-Nabor perto de Mont Sainte-Odile na Baixa Alsácia. Antes de sua morte, ele lega os seus bens à capela São João Batista de Monza.
Filho de Luitfrido II de Sundgau (c. 750 - 787) e de Hiltrude ou Hiltrudis e casado com Eva de Auxerre (c. 775 -?), filha de Irmenaldo de Auxerre, de quem teve:
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