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antropóloga essuatiniana Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Hilda Beemer Kuper (nascida Beemer; 23 de agosto de 1911 – 23 de abril de 1992) foi uma antropóloga que realizou um extenso trabalho sobre a cultura suazi.
Hilda Kuper | |
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Nascimento | 23 de agosto de 1911 Rodésia |
Morte | 23 de abril de 1992 (80 anos) Los Angeles |
Cidadania | Essuatíni |
Cônjuge | Leo Kuper |
Alma mater | |
Ocupação | antropóloga |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade da Califórnia em Los Angeles |
Nascida de pais judeus lituanos e judeus austríacos em Bulawayo, Rodésia do Sul, Kuper mudou-se para a África do Sul após a morte de seu pai. Ela estudou na Universidade de Witwatersrand e, posteriormente, na London School of Economics com Malinowski.
Kuper casou-se com Leo Kuper em 1936. Eles tiveram duas filhas, Mary e Jenny.[1] Seu sobrinho, Adam Kuper, também é antropólogo.
Em 1961, os Kupers se mudaram para Los Angeles, para escapar do assédio dos liberais que prevalecia cada vez mais na África do Sul do apartheid, e para permitir que Leo aceitasse uma cátedra de sociologia na UCLA.[2] Em 1963, Kuper publicou The Swazi: a South African Kingdom e foi nomeada professora de antropologia na UCLA.[2] Em 1969 ganhou uma bolsa Guggenheim.
Em 1934, Kuper ganhou uma bolsa do International African Institute para estudar na Suazilândia.[3] Em julho daquele ano, durante uma conferência de educação em Joanesburgo, ela conheceu Sobhuza II, chefe supremo e mais tarde rei da Suazilândia.[3] Com a ajuda de Sobhuza e Malinowski, Kuper mudou-se para a aldeia real de Lobamba e foi apresentado à mãe de Sobhuza, a rainha-mãe Lomawa.[3] Aqui Kuper aprendeu siSwati e continuou seu trabalho de campo.[3] Esta fase das pesquisas de Kuper sobre a cultura Swazi culminou na dissertação de duas partes, An African Aristocracy: Rank between Swazi (1947) e The Uniform of Colour: a Study of White-Black Relationships in Swaziland (1947).
No início dos anos 1950, Kuper mudou-se para Durban.[4] Nessa década, concentrou seus estudos na comunidade indígena da região de Natal, sintetizada em Indian People in Natal (1960).[4] Em 1953, Kuper recebeu uma cátedra sênior na Universidade de Natal em Durban. Além de seu trabalho acadêmico, junto com seu marido, Leo Kuper, ajudou a fundar o Partido Liberal em Natal[4]
Em 1978, Kuper publicou uma extensa biografia oficial de Sobhuza II, Rei Sobhuza II, Ngwenyama e Rei da Suazilândia.
Prêmio | Entidade adjudicante | Ano |
---|---|---|
Medalha do Rio | Instituto Real de Antropologia | 1961 |
Bolsa Guggenheim | Fundação Memorial John Simon Guggenheim | 1969 |
Doutorado honorário | Universidade da Suazilândia | 1990 |
em português
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