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Hermes Floro Bartolomeu Martins de Araújo Fontes (Boquim, 28 de agosto de 1888 – Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 1930[1][2]) foi um compositor e poeta brasileiro.[1]
Hermes Fontes | |
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Nome completo | Hermes Floro Bartolomeu Martins de Araújo Fontes |
Nascimento | 28 de agosto de 1888 Boquim, Sergipe, Brasil |
Morte | 26 de dezembro de 1930 (42 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | poeta, jornalista, caricaturista e funcionário público |
Escola/tradição | Simbolismo |
Nascido em Boquim filho de Francisco Martins Fontes e Maria de Araújo Fontes, camponeses de origem simples. Desde moço foi considerado garoto prodígio e aos 13 anos já se registra, no jornal O Fluminense, o seu poema "Niterói" denotando a sua precocidade na poesia.
Em 1904 funda o jornal Estréia, com Júlio Surkhow e Armando Mota, na cidade do Rio de Janeiro. Bacharel em direito em 1911, não exerceu a profissão. De 1903 ao final da década de 1930 trabalhou com os jornais Rua do Ouvidor, Correio Paulistano, o Fluminense, Imparcial, Diário de Notícias e as revistas Fon-Fon!, Careta, Tribuna, Tagarela, entre outras. Trabalhou nos Correios e foi oficial de gabinete do ministro da Viação. Utilizava dos pseudônimos Léo-zito, Leléo, Léo-Fábio, P. Q. Nino, H. F., F. H., Rems, Rins e Roms.[3]
Sua poesia tem características simbolistas, parnasianas e pré-modernas. Um de seus poemas mais relevantes, "Pouco acima daquela alvíssima coluna...", comumente chamam de "A Taça" devido ao formato visual que remete a uma taça sendo um dos primeiros registros modernos de poesia visual, e, talvez, o primeiro que se baseia completamente na métrica, ou seja, sem auxílios tipográficos e respeitando o ritmo poético. A temática suicídio se torna recorrente em sua obra ao menos desde 1904 com o soneto "Desilusões" e, especialmente, no poema "Superstição - H. F." qual associa suas iniciais com uma escada que leva à forca.[3]
No campo da música, compôs a letra das músicas "Luar de Paquetá" e "À Beira-Mar" com música de Freire Junior - gravadas por Vicente Celestino e Orlando Silva, "Lucíola" com Lúcio Barbado, "Constelação" com Cupertino de Menezes e "Solidão" com música própria.[4]
Atua também como caricaturista do jornal O Bibliógrafo, Tagarella e Brasil Moderno.[3]
Suicidou-se com um tiro na cabeça em sua casa, em Ipanema, dias depois de confessar aos amigos que estava amargurado com as situações em que se envolvera por apoiar a Revolução de 1930.[1]
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