Guerra de Shifta
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Guerra de Shifta (1963-1967) foi um conflito separatista na qual os somalis étnicos na Província do Nordeste (NFD) do Quênia (uma região que é e tem sido, historicamente, quase que exclusivamente habitada por somalis étnicos[1][2][3]) tentaram a unificação com seus colegas somalis em uma Grande Somália. O governo queniano nomeou o conflito de "Shifta", que significa "bandido" no idioma somali, como parte de um esforço de propaganda. O movimento de contra-insurgência queniano Unidades de Serviços Gerais (GSU em inglês) forçaram civis a permanecerem em "aldeias protegidas" (campos de concentração, essencialmente),[4] bem como matar um grande número de animais mantidos pelos pastores somalis. A guerra terminou no final do verão de 1967, quando Muhammad Ibrahim Haji Egal, primeiro-ministro da República da Somália, assinou um cessar-fogo com o Quênia. No entanto, a violência no Quênia se deteriorou em banditismo desorganizado com episódios ocasionais de agitação secessionista nas próximas décadas. A guerra e repressões violentas por parte do governo queniano causaram a interrupção em grande escala do modo de vida no distrito, resultando em uma ligeira mudança de estilos de vida pastoris e transumantes para estilos de vida urbanos e sedentários.
Guerra de Shifta | |||
---|---|---|---|
Data | 1963 - 1967 | ||
Local | Província do Nordeste, Quênia | ||
Desfecho | armistício | ||
Beligerantes | |||
|
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.