A Guerra de Desgaste (em árabe: حرب الاستنزاف Harb al-Istinzāf, em hebraico: מלחמת ההתשה Milhemet haHatashah) foi uma guerra limitada, travada entre Israel e Egito de 1967 a 1970. Após a Guerra dos Seis Dias de 1967, Israel ofereceu trocar os territórios por paz mas em setembro de 1967, os estados árabes formularam a Resolução de Cartum, barrando a paz, o reconhecimento ou as negociações com Israel. O presidente egípcio Gamal Abdel Nasser, acreditava que somente uma iniciativa militar obrigaria Israel ou a comunidade internacional a forçar uma retirada Israelense completa da Península do Sinai,[12] e as hostilidades logo recomeçaram ao longo do Canal de Suez. Estas, inicialmente, tomaram a forma de duelos de artilharia limitados e incursões de pequena escala no Sinai, mas em 1969 o Exército Egípcio estava preparado para maiores operações em escala. Em 8 de março de 1969, Nasser proclamou o lançamento oficial da Guerra de Desgaste, caracterizado por bombardeios em larga escala ao longo do Canal de Suez, extensiva guerra aérea e ataques de comandos.[12][13] As hostilidades continuaram até agosto de 1970 e terminaram com um cessar-fogo, as fronteiras permanecendo as mesmas de quando a guerra começou, sem qualquer compromisso real para negociações sérias de paz.
Factos rápidos Parte do Conflito árabe-israelense, Beligerantes ...
Guerra de Desgaste |
Parte do Conflito árabe-israelense |
A Guerra de Desgaste entre Israel e Egito foi centrada em sua grande parte no Canal de Suez. |
Data |
Julho de 1967 – Agosto de 1970 |
Local |
Península do Sinai (principalmente) |
Desfecho |
Ambos os lados declararam vitória (frente egípcia) Ocupação continuada do Sinai por Israel |
Beligerantes |
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Comandantes |
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Forças |
275 000 (incluindo reservas) |
Egito: 200 000 Soviéticos: 15 000 Jordânia: 15 000 OLP: 1 000 |
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Baixas |
1 694[1]–1 424 militares mortos[2] 227 civis mortos[1] 2 659 feridos, sendo 999 na frente egípcia[1] 14[3]–30[4] aeronaves perdidas |
Egito: 2 882[5]–10 000[3] soldados e civis mortos 6 285 feridos[6] 60[4]–114[7] aeronaves perdidas OLP: 1 828 mortos 2 500 capturados[8] Jordânia: 40-84 mortos 108-250 feridos 4 caturados 30 tanques perdidos União Soviética: 58 mortos[9] 4–5 aeronaves perdidas Cuba: 180 mortos 250 feridos[10] Síria: Centenas de mortos[11] |
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