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O Grupo Barraqueiro é um grupo privado português responsável por mais de 30 empresas (2014) no ramo de transportes em Portugal. Este grupo opera com uma frota de mais de três mil veículos pesados, para além da concessão da linha ferroviária sobre o Tejo (Fertagus) e da concessão do Metro Sul do Tejo (MTS). Fornece vários tipos de serviços a nível de transportes de passageiros, mercadorias, matérias perigosas, viaturas e preparação e logística de viaturas.
Grupo Barraqueiro | |
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Autocarros ao serviço de diversas empresas do Grupo Barraqueiro (Barraqueiro Oeste, Boa Viagem, JJ-Santo António e Isidoro Duarte) estacionados no terminal rodoviário do Campo Grande. | |
Razão social | Barraqueiro SGPS, SA |
Empresa de capital fechado | |
Atividade | Transporte Logística |
Gênero | Privada |
Fundação | 1914 (110 anos) |
Sede | Lisboa, Portugal |
Pessoas-chave | Humberto Pedrosa |
Produtos |
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Website oficial | www.barraqueiro.com |
Fundada em 1914 com origem na empresa Joaquim Jerónimo, Lda. (também designada por Empresas Barraqueiro), inicia a actividade com a exploração da camionagem de passageiros utilizando um auto-omnibus americano[carece de fontes]. Em 1967, a empresa foi crescendo e passou a ser adquirida pela família Pedrosa. Em 1972, a concessão da Lopes & Matos foi adquirida pelo Grupo Barraqueiro, atualmente correspondente à Boa Viagem. Em 1977 a empresa Esevel (Estação de Serviço Electro-Veloz) é adquirida pela família Pedrosa para apoiar a manutenção das suas empresas de transporte público de passageiros, Joaquim Jerónimo, Lda. e Henrique Leonardo Mota, Lda. Em 1981 o grupo alcança a liderança na actividade turística na zona de Lisboa através da criação de uma nova empresa - Frota Azul, Lda., que mais tarde se alastrou para o Algarve com a empresa Frota Azul Algarve, Lda.
Entre 1992 e 1995 o grupo atinge uma liderança no transporte rodoviário de passageiros, de Lisboa até ao Algarve, com o domínio acionista na Rodoviária do Algarve (renomeada EVA-Transportes), Rodoviária do Alentejo, Rodoviária da Estremadura, Rodoviária de Lisboa e Rodoviária do Tejo.
Em 1996 é adquirida a empresa Mafrense e em 1997 é aberta a iniciativa a concessão ferroviária para travessia do Tejo, cuja exploração arranca apenas em 1999 com a implementação da nova empresa do grupo Fertagus. Neste mesmo ano é lançado pelo Governo o concurso para a criação e exploração da rede Metro Sul do Tejo, projeto ao qual o grupo se candidata e adquire a concessão em Julho de 2002.
No mesmo ano procedeu-se ao redimensionamento da exploração na área metropolitana Sul de Lisboa, com a Rodoviária do Alentejo a concentrar as suas operações exclusivamente nesta região do país.[1]
Durante as décadas de 2000 e 2010, o Grupo Barraqueiro prosseguiu numa política de expansão, adquirindo numerosos operadores de transportes rodoviários coletivos de passageiros, tanto concessionados de transportes públicos como de serviços ocasionais, alguns independentes, outros integrados em grupos rivais.[2]
As seguintes empresas são ou foram integrantes do Grupo Barraqueiro:[3][4]
Durante o primeiro quartel do século XXI, o setor ocidental do concelho de Loures e zonas limítrofes do concelho de Mafra eram servidas em regime partilhado por três empresas, todas pertencentes ao Grupo Barraqueiro.
A J.J. Santo António (Joaquim Jerónimo Santo António, Transporte Rodoviário de Passageiros, Unipessoal, Lda.), antiga Barraqueiro Santo António é uma empresa de transportes rodoviários de passageiros. Com sede em Frielas, (mun. Loures), operava os corredores da Cidade Nova e das Torres da Bela Vista, além de algumas outras linhas pela zona ocidental do concelho (incluíndo Frielas, Santo António dos Cavaleiros e Loures). A sua numeração era composta pelas 4xx, sendo facilmente destinguível dentre as três empresas por ser a única com essa numeração. Em 2020, contava com uma frota de cerca de 100 veículos, de diversas dimensões e tipologias.
A Isidoro Duarte (Isidoro Duarte, Lda.) é outra empresa de transportes rodoviários de passageiros. Com sede na Póvoa da Galega (mun. Mafra), a mesma operava algumas linhas no sudeste de Mafra, maioria sendo linhas municipais. A sua numeração era composta por 2xx. Em 2020, contava com uma frota de cerca de 210 veículos, de diversas dimensões e tipologias.
A Henrique Leonardo Mota (Henrique Leonardo Mota, Lda.) é outra empresa de transportes rodoviários de passageiros. Com sede também em Frielas, a mesma operava os corredores da Póvoa da Galega, Cabeço de Montachique e Milharado, além de outras linhas pela zona sudeste de Mafra. A sua numeração era composta por 2xx e 8xx. Em 2020, contava com uma frota de cerca de 100 veículos, de diversas dimensões e tipologias.
Em meados de 2022, anunciou-se que a 1 de Julho de 2022, na sequência da implantação da Carris Metropolitana, estas designações cessariam de existir separadamente, sendo as carreiras renumeradas de acordo com o novo sistema (de quatro algarismos, neste caso iniciados por "2"), com ajustes de horário e beneficiação de frota, e extintas as marcas diferenciadas; o Grupo Barraqueiro manteria a operação destas carreiras como concessonária (através da Rodoviária de Lisboa) mas toda a sinalética, librés, e bilhética ficaria sob a alçada unificadora da Carris Metropolitana.[6] Dado o fiasco do lançamento das áreas 3 (Almada, Seixal e Sesimbra) e 4 (Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal) da nova operação, manteve-se o status quo até 1 de Janeiro de 2023[7], quando finalmente a Carris Metropolitana entrou em vigor na Margem Norte, incluíndo nos concelhos de Loures e Mafra, e as três empresas perderiam a concessão das suas linhas:
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