Grupo Ação Lésbica Feminista
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O Grupo Ação Lésbica Feminista[1], também conhecido pela sigla GALF, foi uma organização do início do Movimento Homossexual Brasileiro (MHB). Fundado em outubro de 1981, na cidade de São Paulo, pelas ativistas Míriam Martinho[2], Rosely Roth[3] e colaboradoras, ele encerrou suas atividades em março de 1990.
Único grupo de militantes lésbicas a se manter ativo por quase toda a década de 1980, ele teve uma trajetória pioneira na visibilização das lésbicas no período, seja pela publicação dos boletins Chanacomchana[4] e Um Outro Olhar[5], seja pelas atividades que realizou[6] junto aos movimentos homossexual e feminista brasileiros e o incipiente movimento lésbico internacional. Também se destacou pela realização do happening do Ferro’s Bar[7] a fim de reverter a proibição da venda do boletim Chanacomchana[8] no local, consagrado posteriormente como Dia Nacional do Orgulho Lésbico em julho de 2003[9][10]. Igualmente se destacou por participações pioneiras na imprensa escrita e televisiva numa época em que falar abertamente de homossexualidade ainda era raro.