Graciela Speranza
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Graciela Speranza (Buenos Aires, 1 de janeiro de 1957) é escritora, roteirista de cinema e doutora em Letras pela Universidade de Buenos Aires, onde leciona atualmente literatura argentina.[1] Desde 2013, dirige ao lado de Marcelo Cohen a revista Otra Parte sobre arte e literatura.[2] Speranza já colaborou com textos em diversos periódicos da argentina, como Clarín e Página 12. Em 2002, recebe uma bolsa do Guggenheim para desenvolver pesquisa sobre literatura argentina, artes visuais e cinema. Foi professora visitante na Universidade de Columbia, em 2014, com projeto de investigação chamado "Nuevas configuraciones del tiempo en la narrativa y el arte contemporâneos". Os ensaios, críticas e pesquisas sobre arte e literatura de Speranza abarcam um campo vasto, que vão desde a influência de Duchamp na literatura argentina ao debate sobre o Surrealismo na América Latina.
Seu livro Altas portátil de América. Arte y ficciones errantes ganhou o prêmio Herralde da editora Anagrama. No prefácio Speranza explica a relação de seu ensaio com a exposição do filósofo Georges Didi-Huberman, Atlas. ¿Cómo llevar el mundo a cuestas?, no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em 26 novembro de 2010 a 27 março de 2011. Didi-Huberman interpreta o Altas Mnemosyne de Aby Warburg e o procedimento da montagem nessa exposição. Speranza propõe um Atlas portátil composto por artistas e escritores diversos. Entre outros, cita os trabalhos Mario Bellatin, as pinturas de Guillermo Kuitca, as esculturas de Tomás Saraceno, Francis Alÿs e de Doris Salcedo.[3]