Governo Jânio Quadros
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O Governo Jânio Quadros teve início em 31 de janeiro de 1961, quando tomou posse Jânio da Silva Quadros que, após ser prefeito de São Paulo e governador do estado, venceu as eleições de 1960.[1]
Governo Jânio Quadros | ||||
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1961 | ||||
Início | 31 de janeiro de 1961 | |||
Fim | 25 de agosto de 1961 | |||
Duração | 6 meses e 8 dias | |||
Organização e Composição | ||||
Tipo | Governo federal | |||
Vice-presidente | João Goulart | |||
22.º Presidente da República | Jânio Quadros | |||
Partido | PTN | |||
Coligação | PTN e UDN | |||
Histórico | ||||
Eleição | Eleição presidencial no Brasil em 1960 | |||
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Embora tenha feito um governo bastante breve, durou pouco mais que 6 meses, sua presidência foi marcada por traçar novos rumos à política externa e orientar, de maneira singular, os negócios internos.
Aumentou a política externa independente (PEI), que visava estabelecer relações com todos os povos, particularmente os da área socialista e da África. Restabeleceu relações diplomáticas e comerciais com a URSS e a China, e nomeou o primeiro embaixador negro da história do Brasil.[2]
Defendeu a política de autodeterminação dos povos, condenando as intervenções estrangeiras. Condenou o episódio da Baía do Porcos e a interferência norte-americana que provocou o isolamento de Cuba e deu a Che Guevara a Ordem do Cruzeiro do Sul, o que irritou seus aliados, sobretudo os da UDN.[3]
Criou as primeiras reservas indígenas, dentre elas o Parque Nacional do Xingu,[4] e os primeiros parques ecológicos nacionais.
Sua inesperada renuncia gerou uma grave crise política, em que o seu sucessor, João Goulart, só tomar posse graças a adoção do parlamentarismo e da Campanha da Legalidade.