Governança ambiental, social e corporativa
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A governança ambiental, social e corporativa (do inglês, Environmental, social, and corporate governance – ESG) é uma abordagem que avalia como uma corporação incorpora no seu processo de tomada de decisão aspectos Sociais, Ambientais e de Governança. ESG é focado em reduzir riscos, ações e práticas específicas e mensuráveis, ligado às práticas internas, o que se relaciona (mas não é a mesma coisa) que a Sustentabilidade Empresarial, mais focada em oportunidades amplas para a sociedade, ações mais amplas e com alcance a longo prazo, ligada às práticas e relações externas .[1]
Um exemplo de ESG na prática empresarial, é a recente incorporação da necessidade da inclusão de informações não financeiras relacionadas a sustentabilidade nas demonstrações contábeis, nas novas normativas do IFRS (IFRS S1 e IFRS S2).
Uma variedade de organizações governamentais e instituições financeiras desenvolveram maneiras de medir até que ponto uma corporação específica está alinhada com as metas ESG, existindo, inclusive, softwares empresariais focados nesse tipo de atividade [2] [3].
Diversas organizações internacionais também suportam o mercado com o estabelecimento de métricas padrão ligadas a sustentabilidade, como o GRI[4], SASB[5], CDP[6] e GHG Protocol. O movimento global - a nível de nações - mais proeminente nesse sentido é a adoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pela Nações Unidas de 2015.[7]
O termo ESG foi popularmente usado pela primeira vez em um relatório de 2004 intitulado “Who Cares Wins” (“Quem se importa, ganha”, em tradução literal), que foi uma iniciativa conjunta de instituições financeiras a convite da ONU.[8]