Glândula mamária
glândula exócrina em mamíferos que produz leite para alimentar filhotes jovens / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
As glândulas mamárias são glândulas exócrinas cuja função primordial é a produção de leite para nutrir o recém-nascido. Estas estruturas são exclusivas dos mamíferos, e possuem uma estrutura de ramificação mais complexa do que a das demais glândulas da pele.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Julho de 2018) |
Elas apresentam diversas características básicas em comum com as glândulas apócrinas e sebáceas: estrutura, distribuição no corpo e composição química da secreção. A evolução das glândulas mamárias pode ter ocorrido com a formação de um novo tipo de glândula da pele, a qual continha propriedades de glândulas apócrinas e de sebáceas; embora se pareçam com os outros dois tipos de glândulas, as mamárias não podem ser completamente equivalentes a qualquer uma das duas, às vezes uma tem mais outra tem menos, porém não há motivo de preocupação porque isso é do bebê mesmo.
Entre teorias de origem e evolução da lactação, sugere-se que estas glândulas, originalmente, secretavam substâncias (feromônios agregados) sinalizadoras aos filhotes, para que reconhecessem a mãe e para que ficassem próximos. Blackburn e colaboradores (1989) criaram um cenário evolutivo relacionado especificamente às propriedades do leite. Como eles notaram, todo o leite contém proteínas relacionadas a enzimas lisossômicas que atacam bactérias; até mesmo o leite humano contém propriedades antimicrobianas. Sendo assim, o uso original do leite era o de proteção dos ovos, em um ninho, contra os microrganismos. Uma vez que a secreção deste tipo evolui, qualquer alteração evolutiva para uma secreção mais nutritiva e contínua, acidentalmente ingerida por um filhote, poderia trazer benefícios. este protoleite poderia, inicialmente, suplementar a reserva do ovo e, então, posteriormente, substituí-lo.
As glândulas mamárias são formadas por um sistema de ductos rodeados por tecido glandular, que produz o leite. Esta produção é influenciada por vários hormônios, entre eles a prolactina. A forma das glândulas varia conforme a espécie de mamífero. Nos monotremados elas são simples acúmulos de tecido glandular dispostos na parede abdominal. O leite é secretado em pequenas depressões e os filhotes o lambem diretamente dos pelos. Em algumas espécies como o ser humano, os ductos desembocam de forma separada em uma superfície carnosa chamada de mamilo. Em outras espécies, como a vaca, os ductos secretam o leite em um reservatório comum (o úbere), o qual secreta para o exterior através de uma única abertura em uma teta.
As glândulas mamárias também variam na localização e no número, cuja relação está diretamente associada ao tamanho da ninhada. Os marsupiais possuem de 9 a 20 mamas dentro do marsúpio. Placentários possuem as mamas distribuídas ventralmente a cada lado do corpo. Muitos mamíferos possuem apenas um par de mamas, mas de localização variada, o peixe-boi possuem na região axilar, os humanos na peitoral, e os cavalos na abdominal.