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cineasta, ator, produtor e roteirista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Fábio Villela Barreto Borges (Rio de Janeiro, 6 de julho de 1957 – Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2019) foi um cineasta, ator, produtor e roteirista brasileiro, mais conhecido por dirigir O Quatrilho (1995), indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro,[1][2] e por dirigir e co-escrever Lula, o Filho do Brasil (2009), um drama biográfico sobre a vida de Luiz Inácio Lula da Silva, considerado um dos filmes mais caros da história do cinema brasileiro.[3]
Fábio Barreto | |
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Barreto em 2009 | |
Nome completo | Fábio Villela Barreto Borges |
Nascimento | 6 de julho de 1957 Rio de Janeiro |
Morte | 20 de novembro de 2019 (62 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Dora Pellegrino (1988–2000) Débora Kalume (2003–2019) |
Período de atividade | 1977–2009 |
Fábio sofreu um acidente de carro em dezembro de 2009, entrou em coma e continuou com tratamento em casa, sem grandes perspectivas de melhora. Estava parcialmente inconsciente por quase 10 anos.[4][5]
Filho de Luís Carlos Barreto e Lucy Barreto, e irmão do também cineasta Bruno Barreto. Atuou no primeiro curta-metragem, "Três Amigos que Não se Separam", quando tinha nove anos; no filme também atuaram sua irmã (Paula Barreto) e a cadela Baleia, coadjuvante no filme Vidas Secas (1963).
Foi assistente de direção de Carlos Diegues em Bye Bye Brasil (1979). Iniciou sua carreira no cinema aos 20 anos, dirigindo o curta-metragem A Estória de José e Maria (1977). E estreou como diretor de longa-metragem no Festival de Cannes de 1982, com Índia, a Filha do Sol (1982), inscrito na Quinzena dos Realizadores; tinha 24 anos.
Seu filme O Quatrilho (1995) foi indicado para o Oscar de melhor filme estrangeiro de 1995.
Trabalhou como ator em dois filmes — For all - O trampolim da vitória (1997) e Memórias do cárcere (1984) — e dirigiu 9 longas.
Era casado desde 2003 com a atriz Déborah Kalume.
Na noite de 19 de dezembro de 2009, Barreto sofreu um acidente de trânsito no Rio de Janeiro. Segundo Wagner Generoso, que testemunhou o acidente e participou do resgate, o automóvel de Barreto foi fechado por outro veículo, quando então o motorista perdeu o controle do carro e capotou.[6] Ao ser internado no Hospital Copa D'Or com traumatismo craniano, seu estado de saúde foi considerado grave.[7] Em 13 de janeiro de 2010 um boletim médico divulgou a melhora em seu estado de saúde,[8] e no dia 21 de janeiro ele foi submetido a uma nova cirurgia para colocação de uma válvula cerebral como parte do tratamento da hidrocefalia provocada pelo traumatismo crânio-encefálico.[9] Fábio recebeu alta dia 22 de Março e continuou seu tratamento em casa.[10][11]
Mesmo recebendo tratamento especial em casa, Barreto não teve mais a vida de antes e ainda continuava inconsciente após esses anos todos até sua morte. Segundo sua esposa, a atriz Deborah Kalume, que se dedicou a ajudá-lo também, "Às vezes ele responde do jeito dele. Suspira, fica com a respiração diferente. Em determinados momentos acho que ele está ali. Em outros, não."[4]
Fábio morreu na noite de 20 de novembro de 2019, no Rio de Janeiro, quase dez anos depois de entrar em coma, aos 62 anos de idade.[12]
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