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Friné
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Mnesarete (em grego Μνησαρέτη, 'memória da virtude'[1]), (c. 371 aC - depois de 316 aC), foi uma hetera grega (cortesã) mais conhecida pelo apelido de Friné (em grego clássico: Φρύνη; romaniz.: Phrýne: 'sapo') devido à sua tez amarelada. No Brasil também é conhecida como Frinéia
Friné | |
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Détail de Phryné aux fêtes de Poséidon à Éleusis par Henryk Siemiradzki, peinture de 1882. | |
Nascimento | 371 a.C. Téspias |
Morte | 310 a.C. Atenas Antiga |
Cidadania | Tebas |
Progenitores |
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Ocupação | hetera, modelo |
Ela nasceu em Téspias, na Beócia,[2] e foi ativa em Atenas por volta de 400 a.C., onde se tornou uma das mulheres mais ricas da Grécia.[3] Embora cidadã de Téspias, ela pode até ter nascido em Atenas, pois muitos téspios se mudaram para lá após a conquista da cidade por Tebas em 373 a.C.[3] Ela é mais conhecida por seu julgamento por impiedade, onde foi defendida pelo orador Hipérides. Segundo a lenda, ela foi absolvida depois de expor os seios ao júri, embora a precisão histórica deste episódio seja duvidosa. Ela também modelou para os artistas Apeles e Praxíteles, e a Afrodite de Knidos foi baseada nela.
Dona de tamanha riqueza por sua extraordinária beleza que se ofereceu para reconstruir os muros de Tebas, que haviam sido destruídos por Alexandre, o Grande (336 a.C.), sob a condição de que as palavras "Destruído por Alexandre, restaurado por Friné, a hetera", fossem escritas nos muros. Entretanto, as autoridades gregas rejeitaram a oferta.