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Figueira Ruminal
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A Figueira Ruminal (em latim: Ficus Ruminalis) foi um figueira selvagem que tinha na Roma Antiga um significado religioso e mitológico. Ela estava perto de uma pequena caverna conhecido como Lupercal, ao pé do monte Palatino e foi o local onde, de acordo com a tradição, o cesto com Rômulo e Remo parou no rio Tibre e onde eles foram encontrados pela loba capitolina,[1] que os alimentou até serem descoberto pelo pastor Fáustulo.[2][3][4][5][6] A árvore foi sagrada para Rumina, uma das deidades do nascimento e infância, que promovia a amamentação.[7] Santo Agostinho menciona um Júpiter Rumino.[8]
Figueira Ruminal | |
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Rômulo e Remo, o Lupercal, Pai Tibre, e o Palatino num alto-relevo de um pedestal datado do reinado de Trajano (r. 98-117) | |
Representação da Loba capitolina amamentando Rômulo e Remo em frente da Figueira Ruminal, denário de Sexto Pompeu, c. 137 a.C.. | |
Tipo | Árvore sagrada |
Geografia | |
País | Itália |
Cidade | Roma |
Localização | VIII Região - Fórum Romano |
O nome Ruminal foi relacionado por alguns romanos com rumis ou ruma, "teta, peito", mas alguns linguistas modernas pensam que é mais provável a relação com Roma e Rômulo, que podem basear-se em rumon, talvez uma palavra para "rio" ou um nome arcaico para o Tibre. Segundo Plutarco, o termo "Ruminal" provém do fato de animais ruminantes descansarem debaixo da figueira.[9] A estátua da loba capitolina supostamente localizava-se próxima à Figueira Ruminal. Em 296 a.C. os edis curuis Cneu e Quinto Ogúlnio Galo colocaram imagens de Rômulo e Remo como bebês lactantes sob suas tetas.[10][11] Pode ser esse grupo de esculturas que é representado em moedas.[7]