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escritor e jornalista português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
José Valentim Fialho de Almeida, mais conhecido apenas como Fialho de Almeida (Vidigueira, Vila de Frades, 7 de Maio de 1857 — Cuba, 4 de Março de 1911), foi um jornalista, escritor e tradutor pós-romântico português.
Fialho de Almeida | |
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Retrato de Fialho de Almeida (1891), por Columbano Bordalo Pinheiro | |
Nome completo | José Valentim Fialho de Almeida |
Nascimento | 7 de maio de 1857 Vidigueira, Vila de Frades |
Morte | 4 de março de 1911 (53 anos) Cuba |
Nacionalidade | Portuguesa |
Cônjuge | Emília Augusta Garcia Pêgo (1893-1894) |
Ocupação | Jornalista, escritor e tradutor |
Movimento literário | Pós-romantismo, decadentismo, simbolismo |
Magnum opus | Os gatos |
Movimento estético | Geração de 70 |
Assinatura | |
Fialho de Almeida nasceu em Vila de Frades, Vidigueira, no dia 7 de Maio de 1857, filho de um mestre-escola.[1]
Realizou os estudos secundários num colégio de Lisboa, entre 1866 e 1871.[1] Empregou-se numa farmácia, e formou-se em Medicina, entre 1878 e 1885.[1] Em 1893 voltou à sua terra natal, onde desposou uma senhora abastada, que morreu logo no ano seguinte e da qual não teve descendência.[1]
Nunca exerceu medicina, tendo-se dedicado ao jornalismo e à literatura.[1] Tornou-se lavrador em Cuba, mas continuou a publicar artigos para jornais, e a escrever vários contos e crónicas.[1]
Entre as suas obras mais notáveis, encontram-se os cadernos periódicos Os Gatos, redigidos entre 1889 e 1894, que seguiram a mesma linha crítica da obra As Farpas, de Ramalho Ortigão.[1]
A sua carreira literária foi pautada por um estilo muito irregular, baseado no naturalismo.[1] As suas principais inspirações foram as sensações reais, mórbidas e grosseiras, com temas repartidos entre os cenários urbanos e campestres.[1] Nos finais do Século XIX, o seu estilo tornou-se mais decadente, em concordância com os ideais em voga nessa época.[1]
Fialho de Almeida colaborou em diversas publicações periódicas, nomeadamente nos jornais humorísticos Pontos nos ii (1885-1891)[2] e A Comédia Portuguesa (fundado em 1888),[3] e também nas revistas: Renascença [4] (1878-1879?), A Mulher [5] (1879), O Pantheon (1880-1881),[6] Ribaltas e Gambiarras (1881),[7] Branco e Negro (1896-1898),[8] Brasil-Portugal (1899-1914),[9] Serões (1901-1911).[10] e, postumamente, na Revista de turismo [11] iniciada em 1916.
Fialho de Almeida morreu a 4 de Março de 1911, na localidade de Cuba,[1] onde foi sepultado.[12]
Na sua campa está registada o seguinte epitáfio:[13]
Miando pouco, arranhando sempre, e não temendo nunca
A Câmara Municipal de Lagos aprovou, em 18 de Fevereiro de 1987, a atribuição do nome de Fialho de Almeida numa rua da cidade.[1][14] Existe também, em Lisboa, um jardim com o seu nome, na Praça das Flores. Por sua vez, a autarquia de Cuba deu o seu nome a um centro cultural[15] e a um concurso literário, e, em Agosto de 2011, já tinha adquirido a sua antiga habitação naquela localidade, para a futura instalação de uma Casa Museu.[12] O Museu Literário Fialho de Almeida foi inaugurado dia 10 de junho de 2019. [16] Em Castro Verde, o seu nome foi atribuido a uma das principais ruas da vila. Em Vidigueira existe uma escola onde também lhe foi atribuído o seu nome.
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