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organização política e militar palestina Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Fatah ou Al-Fatah (em árabe: فتح; acrônimo reverso do nome حركة التحرير الوطني الفلسطيني, transl. Harakat al-Tahrir al-Watani al-Filastini, literalmente: "Movimento de Libertação Nacional da Palestina"),[1] é uma organização política e militar, fundada em 1959 pelo engenheiro Yasser Arafat e Khalil al-Wazir (Abu Jihad), e outros membros da diáspora palestina, como Salah Khalaf e Khaled Yashruti. É a maior facção da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), uma confederação multipartidária. Pode ser definido como um partido de centro-esquerda no contexto da política palestina. É essencialmente nacionalista e laico, e desde os Acordos de Oslo, defende a Solução de dois Estados.
Fatah فتح | |
---|---|
Líder | Mahmoud Abbas |
Fundador | Yasser Arafat |
Fundação | 1959 (como movimento político) 1965 (como partido político) |
Sede | Ramallah, Palestina |
Ideologia | Nacionalismo palestiniano Social-democracia Secularismo Solução dos dois Estados |
Espectro político | Centro-esquerda |
Ala de juventude | Juventude Fatah |
Ala paramilitar | Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa |
Afiliação nacional | Organização para a Libertação da Palestina |
Afiliação internacional | Aliança Progressista Internacional Socialista |
Afiliação europeia | Partido Socialista Europeu (observador) |
Conselho Legislativo da Palestina | 45 / 132 |
Cores | Amarelo |
Página oficial | |
fatah.ps | |
Muito do Fatah foi construído em cima da personalidade e liderança de seu fundador Yasser Arafat. Após sua morte em 2004, o Fatah sofre de faccionalismo e é acusada de corrupção.[2]
Atualmente, o grupo é menos radical do que o Hamas e por isso é, constantemente, confrontado por este. Após as Eleições parlamentares na Palestina em 2006, o partido perdeu a maioria no Conselho Legislativo da Palestina para o Hamas. Logo depois Fatah e o Hamas travaram uma guerra civil, que resultou na divisão dos territórios palestinianos entre os dois grupos: o Hamas controla a Faixa de Gaza e o Fatah a Cisjordânia. O Fatah também controla os campos de refugiados palestinos nos países árabes.[3]
O nome completo do partido em árabe é حركة التحرير الوطني الفلسطيني (transl. ḥarakat al-taḥrīr al-waṭanī al-filasṭīnī, significando literalmente "Movimento de Libertação Nacional da Palestina". Fataḥ é o acrônimo reverso desta expressão, significando "começo", "conquista" ou "vitória". حتف, Ḥataf, o acrônimo na sequência não reversa, significa "morte" e não é utilizado pelos membros do partido. A palavra "Fatah" é utilizada no discurso religioso para significar a expansão islâmica nos primeiros séculos de História do islamismo - como em Fath al-Sham ou "começo do Levante" - e, assim sendo, possui uma conotação positiva entre os muçulmanos.
Na comunicação social brasileira, o partido é normalmente designado com o artigo masculino ("o Fatah")[4][5][6], enquanto na portuguesa o mais usual é ser designado com o feminino ("a Fatah")[7][8][9].
Na eleição parlamentar de 25 de janeiro de 2006, o partido perdeu a maioria no parlamento palestino para o Hamas e assumiu a posição de maior partido de oposição. Após o conflito entre o Fatah e o Hamas na Faixa de Gaza, que levou o último a controlar a área, Abbas nomeou Salam Fayyad, do pequeno partido Terceira Via, como o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, enquanto que Ismail Haniyeh, eleito em 2006, se mantém como primeiro-ministro de Gaza.
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