Paluni (em armênio/arménio: Պալունի) foi uma família nobre (nacarar) da Armênia da Antiguidade e início da Idade Média.
História
Cyril Toumanoff pensou que os Palunis eram reminiscentes dos palas ou balas citados em documentos hititas. Dominavam o gavar (cantão) de Palúnia, situado entre Astianena e Taraunitis. Em data incerta, seu principado foi tomado pela família Mamicônio de Taraunitis e migraram para Vaspuracânia, onde governaram Palúnia e Menúnia. [1][2] A Lista de Trono (Գահնամակ, gahnamak) os menciona em 38.ª posição entre as casas nobres.[3] A Lista Militar (Զորնամակ, Zōrnamak), o documento que indica a quantidade de cavaleiros que cada uma das família nobres devia ceder ao exército real em caso de convocação, afirma que deviam arregimentar 300 cavaleiros.[4] Na revolta de Vardanes II (450–451) contra a autoridade do xá Isdigerdes II (r. 438–457), três príncipes são citados: Artaces, Barsabores e Pabeco. Em 505, Tirotes assinou os atos do Primeiro Concílio de Dúbio.[5] É possível que tenham deixado de existir pouco depois do século VI, pois Moisés de Corene não tinha conhecimento deles.[6]
Referências
- Toumanoff 1963, p. 212.
- Hewsen 1992, p. 188.
- Toumanoff 1963, p. 252.
- Toumanoff 1963, p. 240.
- Toumanoff 1963, p. 249-250.
- Toumanoff 1963, p. 212, nota 240.
Bibliografia
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