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Factos alternativos
expressão de 2017 associada à desinformação política / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A expressão "factos alternativos" ganhou notoriedade após ser utilizada pela Conselheira do Presidente dos Estados Unidos da América, Kellyanne Conway, durante uma entrevista no programa televisivo Meet the Press da NBC, a 22 de Janeiro de 2017,[1][2][3][4] em que ela defendeu a declaração falsa de Sean Spicer, Porta-voz da Casa Branca, sobre o número de pessoas que assistiram à tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos. Quando pressionada pelo entrevistador Chuck Todd para que explicasse o motivo pelo qual Spicer teria dito uma "falsidade comprovável", Conway respondeu: "Não seja excessivamente dramático em relação a isso, Chuck. Você diz que é uma falsidade, e ... o nosso porta-voz, Sean Spicer, forneceu factos alternativos a isso."[5][6] Todd respondeu, dizendo: "Repare, factos alternativos não são factos. São mentiras."
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O uso da expressão "factos alternativos" para descrever algo amplamente considerado como falso foi ridicularizado nas redes sociais e fortemente criticado nos Estados Unidos pelos jornalistas Dan Rather, Jill Abramson, e a Public Relations Society of America. A frase foi largamente descrita como orwelliana; até quinta-feira, 26 de Janeiro de 2017, as vendas do livro Mil Novecentos e Oitenta e Quatro tinha aumentado 9,500%, tornando-se no best-seller número 1 da Amazon.com.[7]