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etiqueta colada em um livro para indicar seu dono Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ex-líbris ou ex-libris (do latim ex libris meis) é a expressão que significa, literalmente, "dos livros de" ou "faz parte de meus livros", empregada para associar o livro a uma pessoa ou a uma biblioteca. Portanto, ex-líbris é um complemento circunstancial de origem (ex + caso ablativo) que indica que tal livro é "propriedade de" ou obra "da biblioteca de".[1] [2][3]
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A inscrição pode estar inscrita num carimbo ou numa vinheta colada em geral na contracapa ou página de rosto de um livro para indicar quem é seu proprietário. A vinheta em geral contém um logotipo, brasão ou desenho e a expressão "Ex libris" seguida do nome do proprietário. É possível que contenha um lema, ou citação.[4]
Inscrições de propriedade em livros não eram comuns na Europa até ao século XIII, quando outras formas de biblioteconomia se tornaram comuns. No Brasil, o "ex-líbris" da Biblioteca Nacional foi criado em 1903 pelo artista Eliseu Visconti, responsável pela introdução do art-nouveau no país.[5]
Quando a marca de propriedade de um livro é gravada na encadernação, recebe o nome de super libris.
Hoje em dia, existem associações de colecionadores de ex-líbris. Em Portugal existe desde 1952 a Academia Portuguesa de Ex-Líbris, e a nível mundial há a Federation International des Societes d'Amateurs d'Ex Libris e a International Federation of Ex-Libris Societies.[6]
O termo ex-líbris também é utilizado como representação simbólica de um lugar e, assim, diz-se que "a Torre Eiffel é o ex-líbris de Paris".[7][necessário verificar]
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