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escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Evaldo Gonçalves de Queiroz (São João do Cariri, 15 de junho de 1933) é um advogado, professor universitário, escritor e político brasileiro.[1] É membro da Academia Paraibana de Letras.
Evaldo Gonçalves | |
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Deputado federal pela Paraíba | |
Período | 1987-1995 |
Antecessor(a) | Deputado estadual pela Paraíba |
Sucessor(a) | 1975-1987 |
Vereador em Campina Grande | |
Período | 1957-1963 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 15 de junho de 1933 (91 anos) São João do Cariri, PB |
Alma mater | UFPB e UFPE |
Cônjuge | Teresinha Vilar de Miranda Gonçalves |
Partido | PSP, ARENA, PDS, PFL |
Profissão | Advogado, escritor, professor universitário e político |
Evaldo Gonçalves de Queiroz é um político brasileiro. Nasceu como filho de José Gonçalves de Queiroz e Felismina Maria de Queiroz. Realizou seus estudos no Colégio Diocesano Pio XI, em Campina Grande, e obteve formação em Direito pela UFPB e em Filosofia pela UFPE.
Sua carreira política teve início em 1957, quando foi eleito vereador pela cidade de Campina Grande, representando a legenda do PSP. Exerceu esse cargo até 1963. Durante esse período, também atuou como consultor jurídico do Serviço Nacional de Assistência aos Municípios (SENAM) e promotor público em Campina Grande e Pocinhos. Em 1971, retornou à política ao ser nomeado secretário estadual de Administração durante a gestão de Ernâni Sátiro, ocupando o cargo por um ano. Em 1972, assumiu o Conselho Estadual de Cultura.
No ano seguinte, Evaldo Gonçalves tornou-se chefe da Casa Civil do governo da Paraíba. Licenciou-se do cargo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo partido político ARENA e obteve sucesso, conquistando três mandatos. Com o fim do bipartidarismo, filiou-se ao PDS, partido sucessor da ARENA, e permaneceu nele até 1985, quando juntou-se ao recém-fundado PFL. Pelo PFL, disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados e foi eleito com 49.219 votos.
Durante a Constituinte, Evaldo Gonçalves participou como membro titular da Subcomissão de Garantia da Constituição, Reformas e Emendas da Comissão da Organização Eleitoral, Partidária e Garantia das Instituições, além de integrar como suplente a Subcomissão da Educação, Cultura e Esportes da Comissão da Família, da Educação, Cultura e Esportes, da Ciência e Tecnologia e da Comunicação. Após a promulgação da Constituição em outubro de 1988, ele continuou exercendo o mandato.
Em 1990, foi reeleito deputado federal, recebendo 29.569 votos. Durante esse período, assumiu a presidência da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, bem como atuou como suplente na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. Também foi líder do bloco composto pelo PFL, PRN, PSC, PMN e PST. Quando o presidente Fernando Collor sofreu impeachment e foi afastado do cargo, Evaldo Gonçalves se ausentou da Câmara, o que lhe rendeu a liberação de recursos pelo Ministério da Ação Social para os municípios de Sumé e Cubati, suas duas maiores bases eleitorais.
Na eleição de 1994, concorreu como candidato a vice-governador na chapa de Lúcia Braga, pelo PDT. A chapa ficou em segundo lugar no pleito, atrás apenas do candidato do PMDB, Antônio Mariz. Ao fim do mandato, Evaldo encerrou sua trajetória política. Em 1998, assumiu a presidência do PFL na Paraíba e, durante o governo de José Maranhão, foi nomeado secretário do Trabalho e Ação Social.
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