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Estricnina
composto químico / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A estricnina é um alcalóide cristalino muito tóxico. Foi muito usado como pesticida, principalmente para matar ratos. Porém, devido à sua alta toxicidade, não só em ratos, mas em vários animais e também em seres humanos, o seu uso é proibido em muitos países.
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Estricnina Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | (4aR,5aS,8aR,13aS,15aS,15bR)-4a,5,5a,7,8,13a,15,15a,15b,16-decahidro-2H-4,6-metanoindolo[3,2,1-ij]oxepino[2,3,4-de]pirrolo[2,3-h]quinolina-14-ona |
Outros nomes | Estricnidin-10-ona |
Identificadores | |
Número CAS | 57-24-9 |
PubChem | 441071 |
SMILES |
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Propriedades | |
Fórmula molecular | C21H22N2O2 |
Massa molar | 334.41 |
Aparência | Sólido cristalino, transparente a branco. Inodoro e com sabor amargo. |
Densidade | 1,36 g/cm3; |
Ponto de fusão |
284-286 °C |
Ponto de ebulição |
270ºC a 5 mmHg; |
Solubilidade em água | 160 mg/L at 25 °C |
Riscos associados | |
Principais riscos associados |
Muito tóxico |
Ponto de fulgor | Não inflamável |
Temperatura de auto-ignição |
Não inflamável |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
É praticamente insolúvel em água e pouco solúvel em solventes orgânicos. Estudos mostram que a DL50 oral em ratos varia entre 2,2 e 5,8 mg/kg em fêmeas e entre 6,4 e 14 mg/kg em machos. A DL50 cutânea é de mais de 2.000 mg/kg.
A fonte mais comum dessa substância é de sementes de árvores da espécie Strychnos nux-vomica, nativa do Ceilão, Austrália e Índia. A estricnina é também uma das substâncias mais amargas que existem. O seu sabor é perceptível em concentrações da ordem de 1ppm. A estricnina se decompõe rapidamente no solo, sendo pouco provável que contamine água. Porém, pode ser inalada na forma de pó. Também existe o risco de um incêndio em locais onde haja compostos com estricnina gerar vapores venenosos. A absorção pela pele causa reações tóxicas.
Não existe evidência de que a exposição crônica a estricnina produza câncer, mutações, alterações reprodutivas ou anomalias no crescimento. Pequenas doses de estricnina eram utilizadas como laxante ou para tratamento de outros problemas estomacais. Esse tipo de tratamento foi abandonado com o advento de alternativas mais seguras.