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Esquadrões Noturnos Especiais
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Os Esquadrões Noturnos Especiais (em inglês: Special Night Squads, SNS; em hebraico: Plugot Ha'Layla Ha'Meyukhadot, פלוגות הלילה המיוחדות; podendo ser traduzidos como esquadrões, equipes, patrulhas ou grupos noturnos especiais) foram uma unidade conjunta de contra-insurgência judaico-britânica, estabelecida pelo Capitão Orde Wingate no Mandato da Palestina em 1938, durante o período da Revolta árabe de 1936-1939.
Esquadrões Noturnos Especiais Special Night Squads (SNS) | |
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![]() Membros dos Esquadrões Noturnos Especiais. | |
País | Mandato Britânico da Palestina |
Subordinação | Exército Britânico |
Missão | Contra-insurgência |
Unidade | Haganá |
Tipo de unidade | Forças especiais |
Período de atividade | 1938-1939 |
Patrono | Orde Wingate |
História | |
Guerras/batalhas | A Grande Revolta Árabe |
Logística | |
Efetivo | 200 (150 judeus) |
Os Esquadrões Noturnos Especiais (SNS) passaram a ser considerados uma das primeiras unidades de forças especiais constituídas pelos britânicos e têm sido vistos por alguns historiadores como precursores do Serviço Aéreo Especial (Special Air Service, SAS).[1][2][3]
Os SNS basicamente compreendiam soldados de infantaria britânicos, junto com alguns homens vindos da Polícia Supranumerária Judaica, e a força total da unidade era de 100 homens em 1938.[4] Wingate selecionou seus homens pessoalmente (entre eles Yigal Allon e Moshe Dayan, futuros generais e políticos israelenses) e os treinou para formar pequenas unidades móveis de ataque. Wingate também colaborou com a formação paramilitar judaica, o Haganah, reforçando sua unidade com alguns dos comandos Posh do Haganah.[5] Os SNS ficaram conhecidos por sua eficiência em combate, mas também pela truculência e a aplicação de punições coletivas.
Dada a oposição britânica à criação formal de unidades militares judaicas, não está claro até que ponto as autoridades estavam cientes dos detalhes exatos das operações de Wingate a esse respeito.
Na evolução da doutrina militar do movimento sionista contra os árabes, os SNS marcaram a transição do princípio do "combate defensivo", próprio dos "pais fundadores" do movimento, para o do "combate ofensivo", que posteriormente influenciou a doutrina das forças armadas israelenses e participa da forja do mito do "guerreiro judeu", orgulhoso e conquistador, em oposição ao judeu de Galout ("exílio"), passivo e resignado.