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severa condição meterológica causada por uma ciclone extratropical e o La Niña Da Wikipédia, a enciclopédia livre
As inundações e deslizamentos de terra no estado de São Paulo em 2022 consistiram em uma série de impactos decorrentes de um evento meteorológico associado à ocorrência de chuvas intensas que ocasionaram elevados valores de precipitação acumulada em diversos municípios do estado de São Paulo.
Enchentes e deslizamentos no estado de São Paulo em 2022 | |
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Deslizamento de terra em rodovia causada pelas fortes chuvas | |
Duração | 28 de janeiro de 2022–2 de fevereiro de 2022 (5 dias) |
Vítimas | 34 mortos[1] 2900 famílias desabrigadas [2] |
Causas | Frente fria e zona de convergência do Atlântico Sul |
As chuvas se distribuíram pela maior parte do território paulista, perdurarando entre 28 de janeiro a 2 de fevereiro de 2022. O evento causou a morte de 34 pessoas[1][3], além de deixar aproximadamente 2900 famílias desabrigadas.[4][2]
Uma frente fria avançou pela costa do estado vinda da Região Sul no dia 29 de janeiro de 2022 e, junto com a zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS), causou chuvas torrenciais em praticamente todo o estado de São Paulo. Os elevados acumulados de precipitação pluviométrica causaram intensos danos nas cidades de Franco da Rocha (255 mm), Várzea Paulista (238 mm), Francisco Morato (253 mm) e Embu das Artes (175 mm) em um intervalo de 72 horas.[5]
Segundo instituições de meteorologia, um fenômeno conhecido como "rio atmosférico" foi registado em imagens de satélites,[6] abrangendo desde a porção central da América do Sul até o extremo-oeste do Oceano Índico.[7] Esse fenômeno é conhecido por atuar principalmente nos meses de verão, podendo causar precipitação por longa sequência de dias, principalmente nos estados da região sudeste do Brasil.[8]
As intensas chuvas causaram inundações e deslizamentos em diversas localidades do estado, deixando feridos e desabrigados em diversas cidades. Ao todo foram registradas 28 mortes, sendo que entre as vítimas, nove eram menores de idade, sendo oito crianças e um adolescente.[9]
Dentre os municípios mais afetados e que registraram ocorrências com vítimas fatais estão Várzea Paulista, Embu das Artes, Jaú, Arujá, Franco da Rocha, Francisco Morato, Ribeirão Preto e Itapevi.[9]
Município | Mortes |
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Arujá | 01 |
Embu das Artes | 03 |
Francisco Morato | 05 |
Franco da Rocha | 11 |
Itapevi | 01 |
Jaú | 01 |
Ribeirão Preto | 01 |
Várzea Paulista | 05 |
Total de mortos | 28 |
O governador João Dória sobrevoou as áreas atingidas e prometeu destinar 11 milhões de reais em recursos para 11 cidades atingidas pelos temporais[10] Dória usou a coletiva de imprensa para criticar a atitude do presidente Jair Bolsonaro sobre a não manifestação sobre a tragédia, embora o presidente já tivesse anunciado sua intenção de efetuar visita à área afetada.[11] Os ministros Tarcísio Gomes de Freitas e Rogério Marinho disseram em postagens em uma rede social, que irão destinar recursos para o estado porém sem informar valores.[12]
O presidente Jair Bolsonaro sobrevoou a região atingida para observar os danos [13] e colocou a defesa civil nacional à disposição do estado para auxiliar nas ações pós desastre.[14]
Após o sobrevoo, o presidente se reuniu com representantes das cidades de Caieiras, Cajamar, Franco da Rocha, Mairiporã, Várzea Paulista e Francisco Morato, todas na região metropolitana de São Paulo, onde relatou lamentar as mortes e discutiu ações para auxílio aos desabrigados e reconstrução das moradias afetadas.[15]
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