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Cantora lirica, musicóloga e escritora portuguesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ema Romero da Câmara Reis (Faro, 1897- Lisboa,1968), foi uma cantora lírica, musicóloga e escritora portuguesa. Ficou conhecida como mecenas do meio musical português tendo promovido uma série de concertos e recitais que deram a conhecer novos compositores e o canto de vários países e por ter formado o primeiro grupo português de canto polifónico à capella.
Ema Romero da Câmara Reis | |
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Nascimento | 18 de agosto de 1897 Faro |
Morte | 24 de agosto de 1968 (71 anos) Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Cônjuge | Luís da Câmara Reis |
Ocupação | cantora, musicólogo, escritora |
Ema Romero Santos Fonseca da Câmara Reis, também conhecida como Vera Gharb ou simplesmente como Ema Romero, nasceu em Faro no dia 18 de Agosto de 1897. [1][2][3] Foi casada com o jornalista e ensaísta Luís da Câmara Reis.
Após ter estudado piano em Faro com a senhora Rangel Batista, vai para Lisboa onde estuda canto com a cantora e professora Eugénia Mantelli, e harmonia com o maestro e compositor José Henrique dos Santos. [4][1][5]
Está na casa dos vinte anos quando começa a escrever para vários jornais e revistas, inicialmente assina com o pseudónimo de Vera Gharb e mais tarde com o nome de solteira artigos sobre arte, música e canto. Entre as publicações com que colaborou encontram-se: o jornal Diário de Notícias, o semanário Vida Mundial Illustrada e a revista Contemporânea. [1][5][6][7]
Entretanto casa-se com um dos fundadores da revista Seara Nova, o político e jornalista Luis da Câmara Reis, e assume-se como uma das principais figuras do meio musical da época. [3][8] Pois além de ser reconhecida como cantora lírica, torna-se numa das principais mecenas musicais de Portugal ao organizar uma série de concertos e recitais que dão a conhecer não só novos compositores estrangeiros como Arnold Schoenberg como também portugueses. [9][10][11][12][13][5] [14][15]
Dedica-se também à divulgação do canto tradicional de vários países e em especial do canto polifónico renascentista, chegando a criar por conta própria, um grupo de canto polifónico à capella, na altura único em Portugal. [16][1][17][14][15][8][18]
Em 1934, reuniu toda a documentação gerada por estes concertos (desde os programas, às criticas publicadas em jornais e revistas) e os textos usados em várias conferências e publicou a expensas suas, os cinco volumes da colecção de livros que intitulou de Divulgação Musical. [19][1][16][5][20]
Ema Romero da Câmara Reis falece no dia 24 de Agosto de 1968, poucos dias depois de ter completado 71 anos. [21][2]
O seu pseudónimo, Vera Gharb, foi dado a uma travessa da cidade Faro, onde o seu nome verdadeiro também consta da toponímia da cidade, na freguesia da Sé. [22][23] Ele também pode ser encontrado nos concelhos de Almada e do Seixal. [1][24][25]
Em 2000, o seu espólio foi depositado pela Fundação Calouste Gulbenkian na Biblioteca Nacional de Portugal. [26][27]
A casa onde nasceu faz parte do património material da cidade de Faro, sendo conhecida como Casa do Coronel Fonseca que era seu pai. [28]
Escreveu os livros: [29]
1924 - À luz da minha alma, Livraria Ferin [30]
1927 - Arte do canto: breves noções, Livraria Ferin [31]
1929 - Seis anos de divulgaçao musical, 1923-1928 [32][33]
1934 - Divulgação Musical, 5 volumes, publicados pela própria [19]
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