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Elsa Cayat (pronúncia em francês: [ɛlza kajat]) (9 de março de 1960 — 7 de janeiro de 2015) foi uma psicanalista e colunista francesa que foi assassinada por conta de atentados terroristas durante o massacre na sede oficial do Charlie Hebdo em Paris, no dia 7 de janeiro de 2015.[4]
Elsa Cayat | |
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Nascimento | 9 de março de 1960 Tunis, Tunísia |
Morte | 7 de janeiro de 2015 (54 anos) Paris, França |
Nacionalidade | Francesa/Tunisiana |
Ocupação | Psicanalista e psiquiatra |
Principais trabalhos | Colunista do jornal satírico Charlie Hebdo |
Religião | Judaísmo [1] [2] [3] |
Nascida em Tunísia, na cidade de Sfax, Elsa Cayat, filha de Georges Khayat, médico, escritor e autor de Jeunesse (Juventude, em português), teve sua infância e vida sob colonização e comunidade judaica.[5] [6] Cayat se tornou uma psicanalista e psiquiatra, e teve seu próprio escritório em Avenue Mozart, na 16º arrondissement de Paris.[7]
Ela trabalhava no Charlie Hebdo duas vezes por mês em uma crônica chamada "Le Divan" (em português: O Divã de Charlie).[1] Ela é autora do livro Un homme+Une femme=Quoi?, a obra trata-se sobre as relações entre os dois sexos. Ela também é autora do livro Le désir et la putain, onde também fala sobre casais e sexualidade, a obra foi realizada em colaboração com Antonio Fischetti, professor e pesquisador fisíco.[1] [8]
Seu primo observou que Cayat havia recebido telefonemas ameaçadores porque era judia.[2][3] Elsa Cayat foi assassinada em Paris em 7 de janeiro de 2015, com 54 anos, durante um massacre contra o Charlie Hebdo, local onde trabalhava, morta a tiros por Saïd e Chérif Kouachi, radicais islâmicos.[9][4] Ela foi enterrada em 15 de janeiro de 2015 na praça judaica do cemitério do Montparnasse.[10] Ela foi a única vítima mulher do atentado contra o jornal.[11][7]
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