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Edgard Leuenroth
escritor brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Edgard Frederico Leuenroth (Mogi Mirim, 31 de outubro de 1881 – São Paulo, 28 de setembro de 1968)[1] foi um tipógrafo, jornalista, arquivista e propagandista, um dos mais notáveis anarquistas do período da Primeira República brasileira.[2]
Edgard Leuenroth | |
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Nome completo | Edgard Frederico Leuenroth |
Nascimento | 31 de outubro de 1881 Mogi Mirim, São Paulo |
Morte | 28 de setembro de 1968 Cidade de São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro alemão |
Ocupação | tipógrafo, jornalista |
Escola/tradição | anarquismo |
Religião | ateu |
Proveniente de uma família de imigrantes germanófonos originários do Alto Ádige (à época, conhecido como Tirol Meridional e pertencente ao Império Austro-Húngaro),[3] fundou diversos jornais e colaborou em diferentes funções junto a tantos outros. Esteve envolvido com os periódicos O Boi, O Alfa, Folha do Braz, O Trabalhador Gráfico, Portugal Moderno, A Terra Livre, A Lucta Proletária, A Folha do Povo, A Lanterna, A Guerra Social, O Combate, A Capital, Eclectica, Spartacus, A Plebe, Jornal dos Jornaes, A Noite, Ação Libertária e Ação Direta.[4] Foi também fundador de diversas entidades vinculadas a imprensa, entre estas o Centro Typographico de São Paulo, a União dos Trabalhadores Gráficos, a Associação Paulista de Imprensa e a Federação Nacional da Imprensa.[5]
Em 1917 foi julgado e condenado como um dos articuladores da Greve Geral. Com o surgimento do Partido Comunista Brasileiro passou a ser criticado por Astrojildo Pereira, comunista ex-anarquista que tinha como meta ampliar a influência do partido através do alinhamento com os sindicatos e os meios de imprensa operários, com a proposta bolchevique, considerada autoritária por Leuenroth e outros anarquistas.
Foi responsável direto pela constituição de um dos maiores arquivos existentes sobre a memória dos movimentos operário e anarquista que hoje está sob os cuidados da Universidade de Campinas, levando o seu nome.[1][6]